Governo cancela reunião que definiria restrições para entrada de viajantes
O governo cancelou de última hora uma reunião marcada para hoje, com técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que discutiria restrições a viajantes para controle da transmissão do coronavírus no país. A agência defende a exigência de passaporte de vacinação para os visitantes, mas o Planalto é contrário à medida.
O encontro, previsto para começar às 17h30, foi cancelado pouco depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu ao governo um prazo de 48 horas para explicar as providências tomadas sobre o assunto. O UOL perguntou à Casa Civil se a decisão de Barroso provocou o cancelamento da reunião, mas não teve resposta até a publicação deste texto.
Além de Anvisa e Casa Civil, a reunião teria representantes dos ministérios da Saúde, Justiça, Infraestrutura e Relações Exteriores. Exceto pelo Itamaraty, as demais pastas assinaram juntas, em outubro, uma portaria que liberava os passageiros de apresentarem comprovante de imunização ao entrarem no Brasil.
No mês passado, porém, a Anvisa emitiu duas notas técnicas aconselhando o governo a cobrar passaporte de vacina ou uma quarentena obrigatória por parte dos viajantes. O governo, contudo, não reviu sua orientação, o que levou Barroso a apontar "inércia" do Executivo e pedir explicações dos ministérios.
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