Aras é contra reclamação de ex-ministros ligados à pedofilia por Bolsonaro
O PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras, se manifestou contra uma interpelação judicial criminal feita no STF (Supremo Tribunal Federal) por um grupo formado por dez ex-ministros dos Direitos Humanos em razão de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter imputado-lhes "conivência e estímulo" à pedofilia.
Gilberto José Spier Vargas, Ideli Salvatti, José Gregori, Maria do Rosário Nunes, Mário Mamede Filho, Nilmario de Miranda, Nilma Lino Gomes, Paulo Sérgio Pinheiro, Paulo Vannuchi e Rogério Sottili, que atuaram na pasta dos Direitos Humanos durante os governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma (PT) afirmam que tiveram suas honras e reputações atingidas, quando Bolsonaro disse que o "Ministério dos Direitos Humanos incentivava a pedofilia em governos anteriores".
A declaração foi dada durante o evento "Simpósio da Cidadania Cristã" realizado na Igreja Batista Central de Brasília no dia 5 de outubro, data que marcou o aniversário de 33 anos da Constituição.
Eles solicitaram que Bolsonaro fosse intimado e prestasse esclarecimentos sobre sua fala, sob pena de responsabilização pelas ofensas.
Na ação, cujo relator é o ministro Luís Roberto Barroso, Aras manifestou-se contra o seguimento da petição, "em face da ausência de interesse processual".
"Como, sob a ótica dos requerentes, inexiste dúvida acerca do conteúdo ofensivo das palavras do requerido, não se justifica o ajuizamento de interpelação judicial, que não pode ser instrumento de obtenção de provas", escreveu o PGR.
* Com Estadão Conteúdo
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