Aras diz que abriu 25 apurações preliminares contra Bolsonaro no último ano
O procurador-geral da União, Augusto Aras, informou hoje em manifestação ao STF (Supremo Tribunal Federal) que abriu 25 investigações preliminares contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos 12 meses.
Aras não detalha na peça quais são essas apurações, mas cita, por cima, alguns procedimentos: um que apura se houve crime eleitoral na entrevista de duas horas com o presidente transmitida pela TV Brasil em julho deste ano e outro sobre os ataques de Bolsonaro à urna eletrônica.
Segundo ele, "algumas medidas foram adotadas", mas aguardam a finalização de trâmites internos para serem encaminhadas ao Supremo.
O procurador-geral tem sido criticado por preferir usar dessas apurações preliminares, chamadas "notícias de fato", a abrir inquéritos, que tramitariam sob supervisão da Corte. No documento, ele defende a prática, e diz agir como um filtro para que "centenas de representações, algumas apócrifas, desconexas e/ou infundadas" cheguem à mesa dos mnistros.
"Essas representações, de volume inegavelmente expressivo, são processadas como notícias de fato na Procuradoria-Geral da República justamente para funcionarem como uma espécie de purificador e de anteparo à Corte Constitucional, a fim de não sobrecarregar a já pesada estrutura investigativa do Supremo Tribunal Federal", escreveu.
Mais cedo, Aras se manifestou contra uma ação no STF que pede que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seja obrigado a analisar os pedidos de impeachment contra Bolsonaro que tramitam na casa.
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