Eduardo Bolsonaro elogia Djokovic por não tomar vacina: 'líder mundial'
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), elogiou o tenista sérvio Novak Djokovic, deportado neste domingo (16) da Austrália por tentar entrar no país sem estar vacinado contra a covid-19.
"Se vencesse o Grand Slam de Melbourne, o sérvio Djokovic bateria Roger Federer e se tornaria o maior campeão de Grand Slam de todos os tempos. Optou pela liberdade e hoje torna-se um líder mundial nesta área, enquanto vídeos bizarros da Austrália inundam a internet", afirmou o deputado federal.
A mensagem foi publicada nas páginas do político em diferentes redes sociais. Eduardo Bolsonaro já se opôs a vacinação contra a covid-19 em diversos momentos, numa posição que vai na contramão da recomendação de cientistas de todo o mundo.
Em um encontro virtual com atletas sérvios realizado em abril de 2020, Djokovic foi enfático ao se posicionar contra a exigência da vacina. "Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero que alguém me force a ser vacinado para viajar", afirmou.
Deportado
Djokovic viu a Justiça australiana rejeitar o recurso de sua defesa e manter a suspensão do visto de entrada no país. Após a audiência, o atual campeão do torneio foi deportado. Ele pegou um voo no aeroporto de Melbourne com destino a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O tenista entrou na Austrália no dia 5 de janeiro sem se vacinar, apresentou uma isenção médica e alegou que testou positivo para covid-19 em 16 de dezembro. Ao desembarcar no aeroporto, ele foi parado pela polícia alfandegária por não apresentar todos os documentos necessários para justificar a entrada no território australiano.
O atleta será substituído no Aberto da Austrália pelo italiano Salvatore Caruso (150º do mundo).
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