Família de Olavo diz que sepultamento será restrito e pede respeito
A família do escritor e ideólogo Olavo de Carvalho, morto aos 74 anos, nos Estados Unidos, disse que o seu sepultamento será restrito a familiares e a pessoas próximas e pediu respeito à vontade e ao momento.
A família do professor Olavo de Carvalho informa que o seu sepultamento será restrito a familiares e a pessoas próximas. A cerimônia não é aberta à presença de repórteres. Rogamos a todos, em especial à imprensa, o respeito e à vontade da família. Comunicado da família publicado nas redes sociais
O guru bolsonarista Olavo de Carvalho morreu na última segunda-feira (24), aos 74 anos, nos Estados Unidos, cerca de oito dias depois de ser infectado com o novo coronavírus. A causa da morte, no entanto, não foi informada. Olavo de Carvalho deixa esposa, oito filhos e 18 netos.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou luto oficial de um dia devido à morte do escritor Olavo de Carvalho. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
Por volta das 15h30, a Bandeira Nacional no Palácio do Planalto foi hasteada a meio-mastro. Atualmente, a decretação de luto oficial tende a ser mais simbólica como sinal de respeito a quem morreu do que ter efeitos práticos no dia a dia político e burocrático do governo federal.
Problemas de saúde
Olavo de Carvalho era considerado um dos principais influenciadores da extrema-direita brasileira e um dos ideólogos do presidente e de seus filhos.
Autor de diversas obras de influência nesse campo, Olavo de Carvalho se autointitulava filósofo, apesar de não ter formação na área.
No ano passado, Carvalho teve diversos problemas de saúde, que o levaram a uma série de internações em São Paulo e nos Estados Unidos, onde morava.
Entre julho e agosto de 2021, Carvalho foi internado três vezes no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor). Ele é cardiopata e, nesse período, foi submetido a diversos tratamentos, uma cirurgia na bexiga e um cateterismo de emergência.
O Ministério Público de São Paulo chegou a instaurar à época procedimento para apurar se o escritor furou a fila do SUS. Depois de receber alta na rede pública, ele internou-se novamente, na clínica Saint Marie, na Zona Sul de São Paulo, de onde recebeu alta no fim de novembro
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