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Lula diz que governo Bolsonaro é frágil e que Centrão faz o que quer

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou hoje o governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que o Centrão faz o que quer - Reprodução / YouTube Lula
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou hoje o governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que o Centrão faz o que quer Imagem: Reprodução / YouTube Lula

Do UOL, em São Paulo

28/01/2022 14h03Atualizada em 28/01/2022 14h12

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou hoje o governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que o presidente "não manda em nada". Em entrevista à Rádio Liberal, Lula disse que o Centrão faz o que quer, quando quer.

"Não tem, na história da República, um governo tão frágil, tão desacreditado, tão inoperante e impotente com relação ao Congresso. Bolsonaro não decide nada, não manda em nada, não controla nada, sequer o Orçamento da União, que deve ser administrado pelo Poder Executivo", afirmou Lula.

O governo é tão frágil que permitiu que partidos do Centrão dissessem como e o que querem, determinassem valor da emenda, criassem o orçamento secreto e Bolsonaro fica com cara de 'tonho', olhando o Congresso governar o país.
Presidenciável Lula critica governo Bolsonaro

O ex-presidente também diz que quem governa hoje são os deputados, e não o presidente da República.

"O povo não tem esperança: quer comer carne e come osso. O preço da carne está muito caro, a gasolina está cara. A Petrobras já deveria ter estabelecido sua autossuficiência. Então, Bolsonaro não controla o preço do diesel, da gasolina, do etanol, do gás de cozinha. O povo está passando as maiores privações de sua vida", acrescentou Lula.

Candidato às eleições presidenciais de 2022, Lula diz que vai "reconstruir tudo o que Bolsonaro destruiu". Ele afirmou que a questão ambiental será o compromisso do seu partido em qualquer discussão.

À Rádio Liberal, Lula também comentou sobre a possível aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin (SP). O petista afirmou que seu vice deverá ser um "contraponto" para ampliar o diálogo com outros setores da sociedade.