Na Rússia, Bolsonaro determina que ministros deem apoio a Petrópolis (RJ)

Em viagem oficial à Rússia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na noite de hoje que determinou para que ministros de seu governo deem o apoio necessário às vítimas das fortes chuvas que atingem Petrópolis, cidade localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro. Oficialmente, a prefeitura confirma até agora a morte de mais de 30 pessoas. O município decretou estado de calamidade pública.

De Moscou tomei conhecimento sobre a tragédia que se abateu em Petrópolis/RJ. Fiz várias ligações para os Ministros Rogério Marinho e Paulo Guedes para auxílio imediato às vítimas, bem como conversei com o ministro da Defesa, general Braga Neto, que me acompanha na Rússia. Jair Bolsonaro, em seu perfil, no Twitter

"Falei também para o governador do Rio, Cláudio Castro, que se encontra na região atingida. Retorno na próxima sexta-feira e, mesmo distante, continuamos empenhados em ajudar ao próximo. Deus conforte aos familiares das vítimas", acrescentou, em seguida.

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Um forte temporal atingiu a cidade de Petrópolis, provocando alagamentos, inundações e deslizamentos em vários pontos. Vídeos, divulgados nas redes sociais, também mostram imagens de carros sendo arrastados por fortes correntezas.

Em nota, a Defesa Civil do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros confirmaram, até o momento, 18 vítimas por deslizamentos e alagamentos no município. Os corpos foram localizados a partir da tarde desta terça-feira (15).

Mais de 180 militares atuam no atendimento à população e fazem atendimento em um total de 40 localidades da cidade — entre eles, o registrado na encosta do Morro da Oficina, no fim da tarde de hoje. As demais ocorrências se deram nos bairros Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.

Bolsonaro está em viagem oficial de quatro dias a Moscou. Amanhã, ele deve se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com empresários.

Em dezembro, quando a Bahia também enfrentou uma crise semelhante, gerada por fortes chuvas, o presidente foi bastante criticado nas redes sociais por tirar folga no litoral de Santa Catarina e ignorar a tragédia que ocorria no Nordeste. Na ocasião, as enchentes já tinham deixado pelo menos 20 mortos e milhares de desabrigados no estado.