Pré-candidatos à Presidência condenam ataque russo à Ucrânia
Os pré-candidatos à Presidência da República reagiram hoje ao ataque da Rússia à Ucrânia, que começou na noite de ontem, no horário de Brasília. Segundo o exército ucraniano, ao menos 50 russos foram mortos, e explosões foram registradas nas áreas de fronteira.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou afirmando que o Brasil está atento as movimentações na Ucrânia e pediu para que os cidadãos brasileiros em Kiev, capital do país europeu, sigam as orientações do governo. Os demais brasileiros fora de Kiev devem procurar sair do país por conta própria. Ele evitou condenar a invasão russa.
Alguns dos pré-candidatos à Presidência, porém, chegaram a condenar realmente a ação russa nas redes sociais. Se manifestaram: o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), a senadora Simone Tebet (MDB), o deputado federal André Janones (Avante), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o cientista político Felipe d'Ávila (Novo) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Para Lula, as divergências deveriam ser resolvidas em uma mesa de negociação. "Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha", escreveu, no Twitter.
Ciro afirmou que o Brasil deveria se preparar para os reflexos do conflito. "No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido", declarou.
Moro afirmou que a paz deveria sempre prevalecer. "Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer", publicou.
Para Doria, o ataque é "condenável". "Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz."
Simone Tebet manifestou o desejo de uma solução pacífica. "O governo federal precisa deixar claro que nosso respeito é à soberania e aos princípios de não intervenção territorial, e que estaremos lutando por uma solução de paz, por meio do diálogo e da diplomacia", escreveu ela em nota.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assinou uma nota oficial da Casa nesse mesmo sentido, pedindo um diálogo "amplo, pacífico e democrático".
"Nossa crença na democracia, na convivência harmoniosa, no respeito aos direitos humanos e no multilateralismo consagrado pelos princípios das Nações Unidas nos leva a renovar nossa melhor expectativa no que se refere ao encaminhamento de uma solução pacífica", disse.
O presidenciável do Novo, o cientista político Felipe d'Ávila, afirmou que a ameaça não é apenas contra a Ucrânia, mas contra o mundo. "Putin é um populista autoritário. Há anos ele busca uma guerra sem sentido para chamar de sua. As democracias do Ocidente precisam agir e conter essa ameaça", escreveu nas redes sociais.
Já o deputado federal André Janones usou as redes sociais para dizer que os ataques são "inaceitáveis e condenáveis em todos os níveis". Para ele, é preciso respeitar a soberania da Ucrânia.
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