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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Eduardo Bolsonaro lamenta que Ucrânia não tenha armas nucleares

Eduardo Bolsonaro deu entrevista a programa norte-americano - Frederico Brasil/Futura Press/Estadão Conteúdo
Eduardo Bolsonaro deu entrevista a programa norte-americano Imagem: Frederico Brasil/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

28/02/2022 16h00Atualizada em 28/02/2022 17h40

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que é "muito triste" que a Ucrânia não tenha armas nucleares ou bombas poderosas para lidar com a situação da guerra. A declaração foi dada na tarde de domingo (27), em entrevista ao programa Huckabee, do ex-governador conservador do Arkansas (EUA), Mike Huckabee,

"Isso mostra ao mundo que, para ter sua própria segurança, você deve ter ótimas forças armadas. Infelizmente, a Ucrânia há alguns anos não deveria mais ter bombas poderosas ou bombas nucleares. Agora, eles não conseguem se defender de uma forma que não precisem de ajuda. Isso é muito triste. Talvez essa seja uma mensagem ao resto do mundo de que temos que cuidar das nossas forças armadas", afirmou.

Eduardo Bolsonaro afirmou que a guerra é um "ponto sensível" e explicou por que o país se coloca em uma posição "neutra" da situação, sem tomar o lado da Ucrânia.

"Não gostaríamos de ver uma guerra ou algo do tipo acontecer. No Brasil, nós estamos em uma posição na qual não somos aqueles que devem consertar a situação. Não somos nem mesmo membros da Otan", disse Eduardo, citando o dever constitucional de encontrar "soluções pacíficas para confrontos internacionais".

Questionado do porquê do vice-presidente Hamilton Mourão tomar posições favoráveis a Ucrânia, o deputado afirmou que essa não é a primeira vez na qual o general se posiciona contra o presidente.

"Ele também falou coisas divergentes sobre o aborto e disse que seria melhor que a Venezuela não tivesse armas, para não enfrentar uma guerra civil contra Maduro. Ele pode ter esse tipo de opinião, mas, publicamente, quando ele fala sobre isso, ele está invadindo a área do presidente", pontuou.

  • Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Diego Sarza: