Políticos criticam decisão do TSE e relembram motociatas de Bolsonaro
A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de vetar atos políticos no Lollapalooza foi criticada por diversos políticos nas redes sociais. O Tribunal considerou que a cantora Pabllo Vittar fez campanha antecipada para o ex-presidente Lula (PT) ao abraçar uma bandeira do petista e se manifestar contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quem acionou o TSE contra a artista e o festival foi o PL, partido de Bolsonaro. Mais cedo, a sigla promoveu um evento com a presença do presidente. A princípio, foi divulgado que se tratava do lançamento da sua pré-candidatura; depois, para não correr o risco de ser acionado por propaganda antecipada, o partido disse que se tratava de um evento para celebrar as filiações da sigla.
Nas redes sociais, a decisão do TSE e o evento de Bolsonaro foram mencionados por diversos políticos, que questionaram a legalidade da proibição de manifestações políticas em um evento privado. O presidenciável Ciro Gomes (PDT), em seu Twitter, marcou alguns dos artistas que se apresentarão hoje e pediu que eles contrariem a Corte e se manifestem contra Bolsonaro.
O presidenciável do PSDB, João Doria, fez alusão ao movimento Cala a Boca Já morreu e chamou a decisão de lamentável:
Presidente do Cidadania, Roberto Freire observou que a decisão do TSE fere o direito da liberdade de expressão:
Outros políticos, como o senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE), questionaram o TSE sobre atos anteriores de Bolsonaro que podem configurar propaganda antecipada, como as motociatas do presidente:
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) mencionou que o ministro Raul Araújo, responsável pela decisão do TSE, manteve outdoors pró-Bolsonaro mesmo após manifestações de outros partidos.
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