Senador chama Braga Netto de vice de Bolsonaro, mas esquece nome do general
O senador Jorginho Mello (PL-SC) exaltou hoje o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto e o chamou de "vice" do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas esqueceu o nome do general ao citá-lo. Jorginho somente completou a frase após alguém, em voz baixa, lembrá-lo.
A gafe ocorreu durante o evento de anúncio de novas medidas do programa Crédito Brasil Empreendedor, do governo federal.
"Quero cumprimentar o presidente Bolsonaro, ministro Ciro, ministro Ramos, ministro Célio, o nosso próximo vice-presidente... é, Bra, Braga Netto, cumprimentar o Pedro, da Caixa", disse o político governista, que continuou agradecendo aos demais presentes na sequência.
Com um discurso cheio de elogios para Bolsonaro, o senador disse que "infelizmente" a Selic, taxa básica de juros, subiu, mas minimizou ao dizer que a "inflação do mundo subiu, as dificuldades vieram".
Na primeira semana de maio, o BC subiu a Selic (a taxa básica de juros) de 11,75% para 12,75% ao ano. Em sua justificativa, o órgão alegou que as pressões inflacionárias continuam. Com a taxa básica em 12,75%, os juros reais no país já estão em 6,69%. Mas esse percentual tende a aumentar, porque o próprio BC já sinalizou que deve subir novamente a Selic em junho.
Bolsonaro também voltou a criticar a política de isolamento social e atribuiu-lhe os impactos negativos sobre a economia nacional, mas ponderou que o governo "fez a sua parte".
Com frequência, o mandatário culpa as medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos contra a pandemia da covid-19 pelo aumento dos preços e indicadores econômicos. No entanto, conforme mostrou o UOL Confere em outubro, o isolamento não é a causa da alta nos preços e ajudaria a acelerar a recuperação da economia se tivesse sido bem feito, segundo economistas.
*Com Fabrício de Castro, do UOL, em Brasília
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