Rivais, Flávio Bolsonaro e Paes fazem reunião sobre parceria para o Rio
O senador Flávio Bolsonaro (PL) e o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), se encontraram nessa quarta-feira, para uma reunião sobre a parceria entre a prefeitura e a Caixa Federal em relação ao Porto Maravilha e o Parque Olímpico.
Os dois, rivais políticos devido a declarações anteriores, estão juntos em uma das primeiras vezes desde as críticas que Paes fez ao governo de Jair Bolsonaro (PL) em fevereiro.
"São duas medidas muito importantes para a cidade. O Porto Maravilha é um projeto que todo o carioca adora, mas ele deu uma empacada, deu uma empacada por um problema burocrático da Caixa, por incapacidade de solução técnica e política, esse é o primeiro que estamos resolvendo. [...] O Parque Olímpico foi todo financiado pela Caixa Econômica Federal a quem detem todas as garantias ali, a Caixa finalmente está dando uma solução técnica boa pra quem investiu ali", explicou Paes os projetos que resultaram da reunião.
"Queria agradecer o senador Flávio Bolsonaro. Senador serve para isso, é importante ajudar a gente nisso agora. [...] Obrigado aí pela Caixa e o governo federal por essa ajuda", disse o prefeito do Rio, sem citar o presidente Bolsonaro.
Eduardo Paes já criticou e foi criticado pelo governo Bolsonaro
Durante a pandemia de Covid-19, em setembro de 2021, o presidente atacou Paes em sua transmissão ao vivo semanal, chamando o prefeito do Rio de Janeiro de "projeto de ditador", por ter exigido que servidores públicos tomassem vacina, além de desdenhar da CoronaVac.
"O prefeito do Rio de Janeiro obrigando o servidor público a tomar vacina. Eduardo Paes, tomar CoronaVac... tem alguma comprovação científica tomar CoronaVac? Por que você faz isso? Que maldade é essa? São projetos de ditadores no Brasil. Um é o Eduardo Paes no Rio de Janeiro", afirmou Bolsonaro.
No final do mesmo ano, em entrevista ao jornal Metrópoles, o prefeito Eduardo Paes declarou que a reeleição de Bolsonaro não seria boa para o país e revelou que não mantinha relação com ninguém da família Bolsonaro. Em fevereiro desse ano, o prefeito criticou novamente o governo Bolsonaro, o chamando de "muito ideológico e partidário".
"Esse governo Bolsonaro é muito ideológico e partidário. Ou você é capacho ou é meio maltratado. Mas estou confortável na minha posição de maltratado. A mim não tem problema. Só não maltrate a minha cidade. A gente tem que ser republicano nessas horas. Tem de tratar bem todos os níveis de governo, independentemente da posição eleitoral".
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