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Jurista Antonio Augusto Cançado Trindade morre aos 74 anos

O jurista Antônio Augusto Cançado Trindade durante fala na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. (Foto: Alan Marques / Folha Imagem) - 26.mar.2008 - Alan Marques/Folha Imagem
O jurista Antônio Augusto Cançado Trindade durante fala na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. (Foto: Alan Marques / Folha Imagem) Imagem: 26.mar.2008 - Alan Marques/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

29/05/2022 14h24Atualizada em 29/05/2022 14h29

Juiz brasileiro da Corte Internacional de Justiça, Antônio Augusto Cançado Trindade morreu hoje aos 74 anos de idade, em Brasília. Cançado Trindade era membro da Corte desde fevereiro de 2009.

O falecimento de Cançado Trindade foi lamentado pelo Ministério de Relações Exteriores que, em nota, disse que "o Brasil perde um de seus mais brilhantes e dedicados juristas". "Consultor Jurídico do Itamaraty de 1985 a 1990 e Professor do Instituto Rio Branco entre 1979 e 2009, Cançado Trindade inspirou gerações de diplomatas na defesa do direito internacional."

O ministério ressaltou que, "com numerosas obras publicadas e prêmios recebidos, [o jurista] conquistou a admiração de seus pares em todo o mundo". "Ao longo de sua carreira, o Professor Cançado Trindade prestou inestimável colaboração ao Itamaraty, ao Brasil e ao direito internacional. Em sua trajetória, permaneceu fiel a seus ideais e, com determinação incansável, deixou como legado uma maior humanização do direito internacional."

Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux lamentou a morte do jurista. "Humanista por vocação, o Professor Cançado Trindade era um dos principais nomes brasileiros na prática e na doutrina do Direito Internacional, concentrando seus estudos principalmente no ramo dos direitos humanos, área na qual se tornou uma referência mundial."