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Monark 'ameaça' fazer campanha para Bolsonaro, e presidente reage: 'Kkkkkk'

Monark afirma "não simpatizar" com Bolsonaro - Reprodução
Monark afirma 'não simpatizar' com Bolsonaro Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

07/06/2022 11h19Atualizada em 07/06/2022 11h58

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu ontem a uma declaração do influenciador digital Bruno Aiub, o Monark, que "ameaçou" votar e fazer campanha para ele apenas para contrariar a mídia. Algumas horas depois do post de Monark no Twitter, Bolsonaro o respondeu com "Kkkkkkkk."

Monark acusa a mídia, de forma geral, de difamá-lo e alega não gostar do atual presidente, mas disse que votaria nele. "Se a mídia continuar me difamando, eu vou votar no Bolsonaro e fazer campanha para ele, só porque eu sei que ele ganhar é o pior pesadelo deles, mesmo eu não simpatizando com o cara", escreveu.

A reclamação no Twitter aconteceu em meio à repercussão de uma entrevista sua a Rica Perrone no podcast Cara a Tapa. No programa, ele afirmou que se arrepende de ter pedido desculpas pela defesa da criação de um partido nazista no Brasil.

Em fevereiro deste ano, durante a participação dos deputados federais Tábata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP) no Flow Podcast, Monark defendeu que nazistas fossem representados por um partido político no Brasil. Mesmo após ser rebatido por Tábata, Monark insistiu na defesa.

Sua declaração teve uma enorme repercussão e resultou em sua demissão do podcast do qual era sócio e apresentador.

Antes dessa situação, Monark já tinha feito outras declarações racistas e homofóbicas.

Mais recentemente, ele também chamou atenção por dizer que acha que "jovens não deveriam votar" e por ter falado que o cantor Gusttavo Lima foi "cancelado injustamente" em meio às suspeitas de desvio de dinheiro de pequenas prefeituras para contratações de shows.