Réu por assédio sexual, Gabriel Monteiro vai tentar vaga na Câmara pelo PL
O vereador Gabriel Monteiro (PL), réu por assédio sexual e importunação sexual após denúncia de uma ex-assessora, irá disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. A informação foi confirmada pela assessoria do político ao UOL.
Além das denúncias de assédio e importunação sexual, o político é acusado por estupro, filmar a relação sexual com uma adolescente, assédio moral e por forjar vídeos na internet.
Segundo as informações da assessoria, Monteiro será candidato pelo PL (Partido Liberal), mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Contatado pelo UOL, o PL ficou de retornar à reportagem apenas amanhã.
De acordo com o jornal O Globo, Giselle Monteiro, irmã do vereador, também disputará uma vaga na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) pelo PL. A reportagem do UOL confirmou o nome de Giselle no site DivulgaCandContas (Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No início deste mês, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) aceitou a denúncia contra o vereador, que virou réu por assédio e importunação sexual. Como se trata de crime de violência sexual, o processo tramita em segredo de Justiça e o nome da vítima é preservado.
Gabriel Monteiro foi denunciado pelo Ministério Público no dia 14 de junho. A denúncia foi feita com base no inquérito da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) da Polícia Civil, em Jacarepaguá.
Monteiro é alvo de denúncias de estupro, assédio sexual e moral, e por forjar vídeos na internet. As denúncias foram reveladas em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, no fim de março.
Em maio, Monteiro já havia se tornado réu na Justiça do Rio de Janeiro acusado por filmar a relação sexual com uma adolescente. As acusações foram confirmadas por ex-assessores do vereador.
O vereador responde ainda a um processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar, que pode levar à cassação do seu mandato, por participar de edição e direcionamento de vídeos expondo crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade. Neste mês, a 14ª Vara de Fazenda Pública do TJ-RJ negou um pedido da defesa do vereador para suspender o procedimento na Câmara Municipal.
Procurada pelo UOL no início deste mês, a defesa do vereador enviou a mesma nota sobre o caso que já havia sido divulgada quando ele foi denunciado pelo MP. O texto diz que os ex-assessores que o denunciaram trabalham para a "máfia do reboque" e que a ocorrência só foi registrada horas antes da reportagem do Fantástico ir ao ar.
*Com Agência Brasil
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