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PSB remove candidatura de Vanderlei Luxemburgo ao Senado por Tocantins

Vanderlei Luxemburgo já foi técnico do Cruzeiro e da seleção brasileira - Bruno Haddad/Cruzeiro
Vanderlei Luxemburgo já foi técnico do Cruzeiro e da seleção brasileira Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Do UOL, em São Paulo

05/08/2022 13h46Atualizada em 06/08/2022 11h49

O diretório estadual do PSB no Tocantins removeu a candidatura do ex-técnico Vanderlei Luxemburgo ao Senado pelo estado. O nome de Luxemburgo não foi aprovado pelo diretório em reunião realizada hoje. A informação foi confirmada ao UOL pelo partido.

O nome escolhido pela legenda para substituir o do ex-técnico foi o de Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas.

Em uma "carta aberta ao povo tocantinense", Luxemburgo disse que nunca foi chamado para discutir mudanças nas chapas majoritária ou proporcional e que não sabe "em que momento a minha candidatura ao Senado começou a ser descartada". Segundo ele, a possibilidade de alteração no quadro não foi pautada no diálogo e, sim, na pressão para que declinasse da candidatura.

"Não fui convidado a participar dos diálogos e fui isolado pela presidência. Como complemento à postura ditatorial, vimos a mudança de delegados nas últimas horas e o impedimento do uso da fala para defender a candidatura na convenção, num processo completamente antidemocrático".

O ex-técnico também garantiu não ter apego ao cargo de Senador, e que concorreria a outra vaga sem problemas. No entanto, considerou que a condução da situação se deu a partir de "uma postura ditatorial e rasteira".

O presidente do partido, Carlos Siqueira, disse que estas são disputas naturais da "vida democrática". "Pelo que sei a convenção foi realizada de forma regular", disse ao UOL.

Segundo pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratada pela TV Record e divulgada na última quarta-feira (3), Luxemburgo aparecia com 11% das intenções de voto na disputa para a casa legislativa.

Ele estava empatado tecnicamente empatado com outros três nomes: a senadora Kátia Abreu (PP) e o ex-governador Mauro Carlesse (Agir 36), ambos com 13%, e o ex-senador Ataídes Oliveira (PROS), com 8%. A margem de erro da sondagem é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Quem liderava a corrida, segundo o Real Time Big Data, era deputada federal Professora Dorinha (União Brasil), que tem 20% das intenções de voto.