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Carla: PL vê 'onda positiva' para Bolsonaro e divulga cartilha de defesa

Colaboração para o UOL

09/08/2022 11h18Atualizada em 09/08/2022 12h31

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, divulgou aos candidatos da sigla um documento de quatro páginas ressaltando pontos que deveriam ser defendidos para exaltar o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha. A apuração é da colunista do UOL Carla Araújo, em O Radar das Eleições.

O partido de Bolsonaro cita uma "onda positiva" na econômica, dando destaque aos auxílios sociais que começam a ser pagos hoje. "Valdemar começou a distribuir ontem para todos os integrantes da legenda para que possam tentar ter um discurso mais unificado", explicou Carla.

Segundo a apuração da colunista do UOL, a cartilha do PL cita dados da inflação no governo Dilma Rousseff (PT) para defender Bolsonaro, porém, omite os números nos governos Lula, já que eram mais positivos do que os atuais. Eles também reforçam a falsa relação entre queda no número de homicídios e aumento do número de armas.

Quaest: 57% veem medidas para conter inflação como eleitoreiras

Pesquisa Quaest, contratada pela Genial Investimentos e divulgada ontem, aponta que 57% dos eleitores avaliam que as medidas do governo federal para reduzir a inflação e preços são "apenas para ganhar a eleição", enquanto 38% julgam que se tratam de tentativas reais de Jair Bolsonaro (PL) de "melhorar a vida das pessoas".

A pesquisa questionou eleitores sobre medidas adotadas pelo governo nos últimos meses a fim de identificar a influência no voto na corrida ao Palácio do Planalto.

Os recortes foram apresentados para 2.000 entrevistados entre os dias 28 e 31 de julho, quando a Quaest também indagou os eleitores sobre suas intenções de voto. Na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu à frente na corrida eleitoral, com 44% das menções, seguido por Bolsonaro, que registrou 32%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os recortes, está o aumento do Auxílio Brasil, por exemplo, que irá para R$ 600 até o fim do ano. No geral, este fator "não faz diferença" na escolha do voto para 46% dos entrevistados, três pontos a menos que na pesquisa anterior; outros 28% indicaram que as chances de voto diminuem, e 24% afirmaram que elas aumentam, três pontos a mais que na edição anterior.

  • Assista à íntegra do podcast 'O Radar Das Eleições':