Livro conta que Bolsonaro admitiu usar remédio de disfunção erétil a amigos
O livro "Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos", da jornalista Thaís Oyama, revelou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, usava Cialis, um remédio recomendado para casos de disfunção erétil. Lançada em 2020, a obra mostra bastidores do primeiro ano do governo Bolsonaro (2019).
As informações que constam no livro são resultado de depoimentos de pessoas próximas ao presidente da República. Em um das páginas, a autora narra que o presidente declarou que tomava o medicamento, durante um churrasco com presença de jornalistas.
Conforme a obra, o encontro foi em um sábado de agosto de 2019, após o presidente ter saído para cavalgar com a filha no Quartel-General do Exército. Bolsonaro parou com a comitiva em um quiosque em que a sua equipe de segurança fazia um churrasco. O mandatário convidou os jornalistas e seus motoristas que o seguiam para o acompanharem durante a refeição.
"Sem a presença de nenhuma autoridade do Exército, o presidente conversou por uma hora e meia com todos. Falou pouco de política e muito de amenidades. Contou que ganhou quatro quilos desde que assumiu a Presidência, que Michelle 'sempre quer assistir novela' quando ele quer ver futebol; e que toma Cialis remédio indicado para casos de disfunção erétil (a amigos, Bolsonaro nunca se importou em dizer que recorre ao medicamento)", diz o trecho do livro.
A disfunção erétil é conceituada como a incapacidade de iniciar ou de manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. Há mais de um tipo de disfunção erétil e essa condição pode ocorrer devido a várias causas, como problemas cardiovasculares, hormonais, metabólicos e neurológicos.
'Imbrochável'
Em discurso hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro adotou um tom de campanha ao pedir para o público votar no dia 2 de outubro. Ele ainda disse que há "uma luta do bem contra o mal" e puxou gritos para si mesmo de "imbrochável".
Após beijar a primeira-dama e falar "obrigada, meu Deus, pela minha segunda vida", o presidente tentou puxar o coro e repetiu a palavra "imbrochável" cinco vezes. Ele também sugeriu fazer comparações entre as primeiras-damas do país, mas não chegou a citar nomes.
"Podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir. Uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida. Não é ao meu lado não. Muitas vezes ela está é na minha frente. Tenho falado para os homens solteiros: 'procurem uma mulher, uma princesa, se casem com ela para serem mais felizes ainda'", disse o presidente.
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