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Flávio Bolsonaro nega litígio com Richarlison e parabeniza atleta do Brasil

Flávio Bolsonaro negou que trave litígio contra o atacante da seleção brasileira Richarlison - Reprodução
Flávio Bolsonaro negou que trave litígio contra o atacante da seleção brasileira Richarlison Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em Maceió

25/11/2022 17h21Atualizada em 25/11/2022 17h21

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou que trave litígio contra o atacante da seleção brasileira Richarlison, em um processo que envolve uma mansão luxuosa avaliada em R$ 10 milhões, localizada em Ilha Comprida, Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

A disputa judicial veio à tona em setembro, revelada pelo portal Metrópoles, e voltou a ganhar destaque ontem, após Richarlison brilhar na vitória da seleção brasileira no jogo de estreia na Copa do Mundo contra a Sérvia.

Por meio de seu perfil no Twitter, o senador classificou como fake news notícias sobre litígio travado entre ele e o jogador. Segundo o parlamentar, a defesa do atleta o arrolou como testemunha, embora ele não tenha "absolutamente nada a ver com o tema".

Ainda, Flávio parabenizou Richarlison pelos dois gols marcados na partida, o segundo deles um golaço.

"Fake news que eu esteja em litígio com Richarlison. A defesa dele me arrolou como testemunha numa disputa de imóvel no RJ, sem eu ter absolutamente nada a ver com o tema. Parabéns ao craque Richarlison pelo golaço e pela primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo", publicou.

Disputa por mansão de luxo. Uma propriedade no valor de R$ 10 milhões em Ilha Comprida, no Rio, se tornou alvo de um imbróglio judicial entre o atacante Richarlison, o senador Flávio Bolsonaro e um amigo dele, o advogado Willer Tomaz.

Segundo o Metrópoles, Richarlison era o dono do imóvel até o amigo de Flávio usar documentos antigos do antigo dono da mansão para reivindicar posse do local.

O atleta da seleção brasileira e seu empresário negociaram a compra do casarão em 2020. Naquele mesmo ano, o senador visitou o local e se encantou pelo espaço, que conta com uma cachoeira particular, próximo ao aeroporto de Angra. Flávio teria tentado reverter a venda da propriedade, que já estava encaminhada para Richarlison, mas não conseguiu.

Em maio de 2022, a esposa de Richarlison, grávida, que morava no local, foi surpreendida pela visita de policiais e um oficial de justiça para cumprirem um mandado de reintegração de posse, a pedido da M Locadora, que havia comprado o imóvel em 1986 e teria revendido em 2002— a defesa do atleta diz que a esposa dele deu à luz antes do prazo previsto devido ao nervosismo vivido na ocasião.

Duas décadas depois, representantes dos antigos donos da mansão reivindicavam a propriedade, sendo que o advogado da M Locadora era sócio de Willer Tomaz, amigo de Flávio Bolsonaro. O imóvel foi isolado e vigiado por seguranças particulares.

Flávio Bolsonaro disse ao Metrópoles que não tem nada a ver com a posse da mansão e admitiu ser amigo de Willer Tomaz. O advogado, por sua vez, acusa Richarlison de ter "invadido" o imóvel, que ele diz ter comprado da M Locadora.