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Prefeitura: ato golpista em BH pagava manifestantes e tinha pessoa armada

Ação coordenada em Minas Gerais desmontou acampamento em frente ao QG de Belo Horizonte - Reprodução/Redes Sociais
Ação coordenada em Minas Gerais desmontou acampamento em frente ao QG de Belo Horizonte Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

06/01/2023 17h33Atualizada em 06/01/2023 18h12

A Prefeitura de Belo Horizonte desmontou hoje o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército, na avenida Raja Gabaglia.

Segundo a Prefeitura, a inteligência da Guarda Municipal apurou que:

  • Empresários visitavam o acampamento todas as tardes;
  • Eles entregavam lanches e R$ 50 para que as pessoas permanecessem na manifestação;
  • À noite, uma pessoa armada fazia uma ronda pelo local;
  • Havia "um nível de organização" para os manifestantes não se identificarem com nomes reais;
  • Eles tinham técnicas de autodefesa para eventuais abordagens policias, o que foi demonstrado na abordagem de hoje.

Próximos passos. A avenida foi desobstruída e caberá à Polícia Civil identificar e punir os envolvidos.

Prefeito repudiou violência contra a imprensa. Em coletiva hoje, Fuad Noman (PSD) comunicou a liberação da via e lembrou os esforços feitos contra o acampamento, montado em outubro após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.

Ontem, um fotógrafo do jornal Hoje em Dia foi agredido com socos, chutes e pauladas no local enquanto trabalhava e hoje, novamente, a imprensa foi hostilizada.

Bolsonarista ameaçou agentes. Durante a ação de hoje para desfazer o acampamento, um manifestante abraçado a outro ameaçou: "Eu vou bater, eu vou matar, eu vou matar. Não vai retirar, não. Eu vou matar".

A fala foi direcionada a policiais, funcionários da prefeitura e agentes da guarda municipal.