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Como urina e fezes devem revelar identidade dos bolsonaristas no DF

Bolsonarista faz cocô no STF - Reprodução
Bolsonarista faz cocô no STF Imagem: Reprodução

Lika Almeida

Colaboração para o UOL

10/01/2023 04h00

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse durante entrevista que as investigações para encontrar e prender os culpados pelas invasões em Brasília poderão se valer também das análises de fezes, sangue e urina que foram deixados nos locais pelos terroristas.

Entre todas as perícias realizadas será possível a identificação dos criminosos por meio do DNA extraído da coleta desse material orgânico.

É possível, por exemplo, pegar a lista das pessoas que estiveram nos locais invadidos, pedir judicialmente uma coleta do material genético e confrontar com os materiais orgânicos encontrados. Willy Hauffe, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.

Como funciona?

  • Qualquer vestígio de fluídos humanos como os encontrados pode fornecer material genético individual para análises
  • Com o DNA identificado, um laudo é feito e o perfil vai para um banco de dados criminal chamado Codis (Combined DNA Index System), o mesmo usado pelo FBI
  • Havendo suspeitos dos crimes cometidos no local, pode ser feita uma comparação de materiais genéticos
  • Esse perfil genético é mantido no banco de dados por tempo indeterminado ou até que se tenha ordem judicial para isso
  • O material não pode ter sido exposto ao excesso de luz ou umidade, e pode ser fonte de investigação até meses depois, se não houver esse tipo de influência externa

De acordo com o ministro Paulo Pimenta, todas as pessoas envolvidas responderão criminalmente. "Nós não vamos permitir que um grupo minoritário de terroristas criminosos que desprezam a democracia e o Brasil façam o que eles estão fazendo, com o objetivo de paralisar o bom funcionamento das instituições", explica.

Veja as imagens do ataque terrorista em Brasília