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Moraes rejeita pedido de Nikolas Ferreira para prender Flávio Dino

20.out.2022 - O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF, em Brasília - Carlos Moura/SCO/STF
20.out.2022 - O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF, em Brasília Imagem: Carlos Moura/SCO/STF

Do UOL, em São Paulo

13/01/2023 15h14Atualizada em 13/01/2023 15h22

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o arquivamento da representação que alegava omissão intencional de Flávio Dino, ministro da Justiça, em atos golpistas ocorridos em Brasília, no domingo.

O deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) pedia ainda que a Justiça decretasse a prisão preventiva de Dino. Segundo o magistrado, não há indícios de atividade ilegal por parte do ministro do presidente Lula.

Diante do exposto, em razão da ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal, determino o arquivamento imediato desta representação".
Alexandre de Moraes

Dino aguarda chegada de Torres. O ministro disse hoje estar aguardando a chegada de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário da Segurança do Distrito Federal, no Brasil. Ele está nos Estados Unidos.

Vamos aguardar até a segunda-feira que a apresentação [de Anderson Torres à PF] ocorra. Nós desejamos que ela ocorra, porque isso vai possibilitar o andamento das apurações. Caso a apresentação não se confirme, por intermédio dos mecanismos internacionais, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados à extradição, uma vez que há ordem de prisão".
Flávio Dino

A minuta na casa de Torres. A situação de Torres se complicou após a PF (Polícia Federal) encontrar num armário na casa dele um rascunho de um decreto para mudar o resultado da eleição, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo. Torres disse que a minuta estava fora de contexto e que seria triturada.

Mesmo antes de o documento ser divulgado, já havia um pedido de prisão contra Torres por omissão durante os atos golpistas no domingo. A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União).