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Ex-governador aciona Justiça após ex-mulher levar filho para atos golpistas

Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e a ex-esposa Pâmela Bório: mulher levou filho de 12 anos do casal para atos golpistas em Brasília - Reprodução
Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e a ex-esposa Pâmela Bório: mulher levou filho de 12 anos do casal para atos golpistas em Brasília Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

16/01/2023 15h42Atualizada em 17/01/2023 08h45

Ricardo Coutinho (PT) disse ter informado à Vara da Infância que Pâmela Bório levou o filho de 12 anos do casal para os atos golpistas em Brasília no dia 8.

Coutinho foi governador da Paraíba entre 2011 e 2019.

Um comunicado enviado pela defesa do ex-governador explica que o ex-casal briga na Justiça pela guarda.

A ação judicial que se discute a guarda de Henri já existe. Inclusive, em primeiro grau, houve sentença condenando a genitora em prática de alienação parental, baseando-se nas provas contundentes apresentadas ao processo. No entanto, em sede de recurso, a relatora reformou a sentença para conceder a guarda compartilhada, alternando a residência do menor a cada 15 dias. Diante desse julgamento em segundo grau, nós recorremos ao STJ, visando que seja reformado o acórdão, para que se mantenha na íntegra a sentença de primeiro grau, no sentido de permanecer a guarda unilateral em favor do genitor. Diante desses últimos acontecimentos, eu só fiz peticionar nos autos informando do grave crime cometido pela genitora, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso." Nota da advogada de Ricardo Coutinho, Anna Carla Lopes

Procurado, Ricardo Coutinho afirmou que não vai falar sobre o andamento do processo de pedido de guarda para preservar a privacidade do filho.

Pâmela Bório foi primeira-dama da Paraíba entre 2011 e 2015, quando se divorciou de Coutinho.

Ela publicou vídeos nas redes sociais em meio aos atos antidemocráticos.

Pâmela chegou a usar óculos e máscaras na tentativa de evitar os efeitos do gás lacrimogêneo que a polícia atirou contra os invasores. E disse, em um dos vídeos publicados na rede social: "não vamos entregar o nosso país sem luta".

  • Após internautas identificarem Pâmela nos atos, o perfil dela no Instagram foi excluído
  • Em nota a veículos locais, Pâmela afirmou que estava cobrindo a manifestação como jornalista e negou ter levado o filho aos atos.

O UOL busca o contato de Pâmela Bório e de sua defesa. A matéria será atualizada caso haja algum retorno.