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Sakamoto: PF tem que investigar conexões de célula golpista do RJ com o DF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/01/2023 14h05Atualizada em 16/01/2023 14h56

O colunista do UOL Leonardo Sakamoto disse, durante o UOL News, que é importante entender como o grupo golpista do Rio de Janeiro mandou gente para Brasília.

"Esse é o ponto importante da questão, não só se comunicavam e atuavam de forma semelhante, ou seja, tinha bloqueios, protesto, ameaça às autoridades em nível estadual, regional e federal. Uma parte importante da investigação é tentar entender como o norte Fluminense alimentou de extremistas o quartel-general em Brasília. Como é que se mandou gente para lá?".

Sakamoto questionou qual era o papel da "célula golpista" do Rio de Janeiro. "Tem uma questão de como essa célula golpista do Rio de Janeiro alimentava a célula nacional, qual era a função dela, qual era a participação dela no processo, como mandou gente para lá e como ela copiava esse comportamento das células golpistas em todo o Brasil".

'Houve um problema de comando das PMs durante atos golpistas', diz Cappelli

O interventor da segurança pública no Distrito Federal Ricardo Cappelli afirmou durante participação no programa nesta segunda-feira, confiar na Polícia Militar do Distrito Federal, mas disse que houve um problema de comando nos ataques golpistas do dia 8.

O que está muito claro para mim, nesse momento, é que houve um problema de comando. As forças de segurança agem dentro da cultura de hierarquia e disciplina e elas respondem ao comando".

Cappelli diz que quatro inquéritos foram abertos pela Corregedoria da Polícia Militar e mais um será iniciado hoje, para apurar "conduta inadequada eventual".

A gente tem imagens [de falha da segurança] que efetivamente aconteceram de alguns agentes e vai apurar também a conduta dos comandantes responsáveis no dia".

Segundo o interventor, 44 policiais militares foram feridos e um agente quase foi morto.

Os relatos que ouvi deles são gravíssimos, por muito pouco não houve policial militar morto no dia 8".

Não é coincidência mudanças feitas por Torres e ida para os EUA, diz interventor no DF

No programa, Cappelli não isentou o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

"Não me parece coincidência a sequência dos fatos e o que aconteceu: Anderson Torres assume a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal na segunda-feira, dia 2, ele altera o núcleo da secretaria, viaja e no dia 8 acontecem esses fatos inaceitáveis. Isso não me parece coincidência e não pareceu coincidência para o ministro Alexandre de Moraes".

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Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

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