Kim compara Gentili a Zelensky e vê preconceito contra candidato humorista
Já de olho nas eleições de 2026, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) traça planos de lançar Danilo Gentili como candidato à Presidência. O fundador do MBL, que pretende tornar o movimento um partido político, criticou quem trata como piada a escolha da futura sigla pelo nome do apresentador e comediante.
Em entrevista ao UOL News - Manhã desta sexta, Kataguiri defendeu a escolha de Gentili e destacou a formação política do apresentador. O parlamentar ainda o comparou a Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia e também comediante, e falou em preconceito ao ser questionado pelo colunista Josias de Souza se Gentili seria mesmo a melhor resposta ao clima polarizado da política nacional.
Não é piada e Gentili é um bom nome, alinhado com os valores liberais. Vejo como preconceituosa [pergunta sobre lançar um comediante à presidência]. Um humorista é um profissional como qualquer outro e detém opiniões políticas. O líder mais respeitado do mundo hoje é humorista [Zelensky] e lidera um país em guerra. Kim Kataguiri, deputado federal (União Brasil-SP)
Josias: Gentili é opção precária para 2026; MBL como partido não será fácil
Josias foi enfático ao analisar os planos de Kataguiri de transformar o MBL em partido político e lançar Danilo Gentili como candidato à Presidência em 2026. O colunista usou o Partido Novo como exemplo de que a possível nova sigla enfrentará dificuldades para se firmar.
Acho precária a alternativa e não será fácil virar um partido. O último que tentou isso, e com muitos recursos, não conseguiu: Jair Bolsonaro. Vejo esse partido que eventualmente surja a partir do MBL como uma alternativa assemelhada ao Novo, que está derretendo. Danilo Gentili é talentosíssimo na sua área, mas isso não faz dele um bom candidato à presidência da República. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Pix do golpe revela investigação longe de alcançar todos que devem
O colunista Josias de Souza destacou como o 'Pix do golpe', usado por pecuaristas da região de Xinguara (PA) para financiar atos golpistas, mostra que as investigações sobre os ataques às sedes dos três Poderes ainda estão longe de incluir todos os seus responsáveis.
O que mais surpreende é que esses organizadores do 'Pix do golpe' não constam da lista de presos do 8 de janeiro e nem na relação de pessoas e empresas acionadas pela AGU [Advocacia Geral da União] para ressarcir o Estado dos prejuízos que as falanges bolsonaristas infligiram aos cofres públicos. Fica muito claro que essa investigação será muito longa e está longe de alcançar todas as pessoas que precisam ser alcançadas. Josias de Souza, colunista do UOL
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