Minuta foi 'tentativa de dar roupagem jurídica' a golpe de Estado, diz Dino
O ministro da Justiça disse acreditar que documento encontrado na casa do ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, era uma tentativa de "dar roupagem jurídica" a um golpe de Estado.
A minuta se insere nessa tradição de dar golpe e fingir que não houve golpe."
Flávio Dino
Em entrevista à revista Carta Capital, Dino mencionou que Torres esteve envolvido em ações controversas, como a investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aos institutos de pesquisa e os atos golpistas em Brasília em 12 de dezembro e 8 de janeiro.
Certamente [Anderson Torres] é detentor de informações relevantes. [Ele] foi ministro da Justiça, secretário de Segurança do Distrito Federal. Com certeza, sabe muito sobre esse período."
Flávio Dino
O ministro também citou a demora das autoridades em desfazer agrupamentos de bolsonaristas perto de dependências do Exército.
Eu creio que a montagem e a manutenção desses acampamentos no entorno de quartéis constituem o maior erro da história das Forças Armadas no Brasil. [...] É claro que esses acampamentos foram um erro político. De quem? De quantos? A investigação vai dizer"
Flávio Dino
Limites da liberdade de expressão. O ministro informou que trabalha em uma proposta para impedir que conteúdos criminosos sejam publicados e fiquem nas redes sociais, sem, contudo, praticar atos de censura.
Assim como ninguém pode fabricar uma bomba e colocar aqui na Esplanada do Ministérios, ninguém pode, na internet, ensinar como se fabrica uma bomba para colocar na Esplanada dos Ministérios. Então, é essa simetria entre redes e ruas que a gente vai buscar. O que não pode nas ruas, não pode nas redes"
Flávio Dino
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.