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Bolsonaristas entram com pedidos de impeachment contra Moraes no Senado

3.nov.2022 - O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante sessão plenária do tribunal - Alejandro Zambrana/Secom/TSE
3.nov.2022 - O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante sessão plenária do tribunal Imagem: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Do UOL, em São Paulo

23/01/2023 08h18Atualizada em 23/01/2023 08h18

Dois pedidos foram protocolados no Senado em pouco mais de 20 dias de 2023. Na documentação, os bolsonaristas dizem que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), desrespeitou a lei.

Moraes foi um dos principais alvos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No período de campanha eleitoral, Bolsonaro subiu o tom e o acusou de cometer um crime.

O primeiro pedido de impeachment contra Moraes foi protocolado em 5 de janeiro por seis advogados bolsonaristas. Eles dizem que a atuação de Moraes pode configurar crime de responsabilidade.

No documento, eles citam o bloqueio de contas de empresários de Mato Grosso em novembro de 2022. Eles são suspeitos de financiar atos golpistas.

Para os advogados, "trata-se —em tese —de tratamento desumano, degradante a quebra de sigilo bancário e telemático e o bloqueio de contas bancárias sem fundamento dentro da Constituição Federal, pois fere direitos e garantias fundamentais de aplicação imediata".

Eles também dizem que Moraes cerceia a liberdade de expressão. "Diversos brasileiros, ao escreverem em suas redes sociais seus pensamentos, tiveram em suas residências visitas de Policiais Federais, a mando do denunciado".

O segundo pedido de impeachment foi protocolado em 9 de janeiro e diz que Moraes também cometeu "abuso de autoridade". O documento é assinado por Robert Petty, que chegou a ser candidato a vereador de Xangri-lá (RS) em 2020, pelo PSD.