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OPINIÃO

País precisa 'invadir' cartão corporativo de Bolsonaro, diz Josias de Souza

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/01/2023 09h26

Segundo o Portal da Transparência, os gastos de Jair Bolsonaro (PL) no cartão corporativo ultrapassam R$ 75 milhões, quase o triplo do valor anunciado anteriormente pela Secretaria-Geral da Presidência. Algumas despesas chamam a atenção, como altas quantias gastas em padarias, sorveterias e hotéis, e itens como picanha, caviar e remédios.

Para Josias de Souza, o detalhamento dos gastos de Bolsonaro no cartão corporativo reforça os indícios de que o ex-presidente cometeu crime. No UOL News - Manhã desta terça, o colunista acrescentou que as investigações sobre o caso devem incluir outros personagens, como o tenente-coronel Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro.

Está cada vez mais evidente que a República precisa invadir o cartão corporativo do Bolsonaro, assim como os bolsonaristas invadiram os prédios do Congresso, do Planalto e do Supremo. Mas por razões republicanas, e não pelas golpistas que inspiraram as falanges bolsonaristas. Está cada vez mais claro que o ex-presidente cometeu crime ao manusear seu cartão corporativo. E esse crime tem cúmplices. Josias de Souza, colunista do UOL

Josias: Ao dar carinho a ditaduras, Lula contribui para evitar derretimento político de Bolsonaro

Josias criticou as declarações de Lula, que pediu para Cuba e Venezuela serem "tratados com carinho" pelo Brasil. Para o colunista, o presidente fornece ingredientes para fortalecer os questionamentos de bolsonaristas ao afagar ditaduras.

Quando se imaginava que Lula havia colecionado razões para se dissociar de regimes autoritários, ele decidiu afagar duas ditaduras companheiras. Uma coisa é o respeito à soberania alheia; outra, bem diferente, é oferecer carinho a ditaduras. Quando oferece carinho a quem merece repúdio, Lula contribui para retardar o derretimento político do Bolsonaro. Josias de Souza, colunista do UOL

Recuperação da terra yanomami deve levar até 100 anos, diz líder indígena

Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana, relatou o drama vivido por seu povo. O líder indígena, que denunciou a crise humanitária envolvendo os yanomamis, também estimou uma longa recuperação para os danos ambientais causados pela exploração do garimpo ilegal.

A floresta e os rios não vão se recuperar rapidamente do impacto. Esses danos aos rios e às comunidades e a destruição da floresta vão demorar muito para recuperar. Estamos falando de 50 a 100 anos para termos esse controle de novo. Júnior Hekurari Yanomami, líder indígena

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