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Câmara identifica 41 golpistas que usaram rede wi-fi, diz Lira

16.jan.2023 - Augusto Aras, Procurador Geral da República, recebe Arthur Lira, Presidente da Câmara dos Deputados, que apresenta representação sobre invasão de 8 de janeiro aos Três Poderes - 16.jan.2023 - Leonardo Prado/SECOM/MPF
16.jan.2023 - Augusto Aras, Procurador Geral da República, recebe Arthur Lira, Presidente da Câmara dos Deputados, que apresenta representação sobre invasão de 8 de janeiro aos Três Poderes Imagem: 16.jan.2023 - Leonardo Prado/SECOM/MPF

Do UOL, em São Paulo

31/01/2023 16h02Atualizada em 31/01/2023 17h46

Invasores golpistas do dia 8 de janeiro que se conectaram ao wi-fi da Câmara dos Deputados tiveram seus IP's identificados, e a relação com os dados será entregue à PGR (Procuradoria-Geral da República) amanhã, disse Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista a GloboNews, Lira afirmou que essa não é a primeira leva de pessoas identificadas pela Polícia Legislativa.

Não sei se essas pessoas já estão presas, mas elas vão ter que se justificar.

  • No total, 479 pessoas já foram denunciadas pela PGR pela participação nos atos golpistas daquele domingo.

O deputado disse que a lista com os 41 nomes será enviada amanhã — mesmo dia em que ele concorrerá à reeleição da presidência da Câmara.

  • Com um espectro de apoios que vai do PT, de Lula (PT), ao PL, de Jair Bolsonaro (PL), Lira é visto como favorito para o cargo. Ele disputará com o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Lira diz que sua candidatura é "início de pacificação"

O presidente da Câmara definiu sua atuação nos últimos dois anos como "previsível" e "sem sobressaltos", priorizando diálogos com líderes partidários e sempre preferindo levar projetos ao Plenário após uma ampla discussão sobre os temas — como ocorre em comissões da Casa.

"Nosso debate tem que ser árduo, duro, mas no campo das ideias, não nas lutas que foram travadas nas últimas eleições", disse. "Eu tenho muita tranquilidade nas minhas posições, meus limites sempre foram claros. Eu tenho consciência que qualquer governo tem multifacetas".

[A candidatura] é mais de centro, menos radical, mais exposta aos acordos que o Brasil precisa. [...] O fato de ter apoio de partidos antagônicos me deixa tranquilo"