Ministro da Justiça diz que intervenção no DF foi 'concluída com êxito'
No Twitter, Flávio Dino escreveu que Lula (PT) escreveu o decreto de intervenção "em hora difícil", mas exaltou o trabalho do interventor federal, Ricardo Cappelli.
A intervenção ocorreu em resposta aos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
Hoje, Cappelli também foi às redes dar considerações sobre os últimos dias a frente da segurança pública do Distrito Federal.
Foram dias duros. Tive que tomar decisões importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o meu melhor, espero ter acertado.
Ricardo Cappelli no Twitter
Ele acrescentou que voltará ao cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça com o "sentimento de dever cumprido".
No DF, quem assume a segurança pública é Sandro Avelar, delegado da Polícia Federal.
Inação do Exército e omissão do comando da PM em 8/1
Em seu relatório final sobre os atos golpistas, Cappelli diz que houve falha operacional dos comandantes das forças de segurança do Distrito Federal e também aponta diretamente a conivência de militares para com a manutenção do acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército, em Brasília.
O local seria um "centro de planejamento contra a democracia", segundo Cappelli.
O texto lista todas as operações planejadas para a desmobilização do acampamento golpista até 9 de janeiro, dia seguinte à manifestação, e diz que os avanços foram interrompidos por "orientação do Exército Brasileiro".
MPF denuncia 479 participantes dos atos
No total, o MPF (Ministério Público Federal) já chega a 479 denunciados pelos atos golpistas.
Os alvos da ação são acusados de associação criminosa e incitação ao crime. Além de pedir a condenação, o órgão solicita que os envolvidos sejam condenados ao pagamento de indenização.
A Justiça Federal do Distrito Federal já determinou o bloqueio de bens de 92 presos em flagrante durante os atos golpistas.
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