Candidato no Senado, Marinho critica Lula: 'Insiste no eles contra nós'
Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o comando da Casa, o ex-ministro Rogério Marinho afirmou em entrevista à revista Veja que seu nome tem como objetivo colocar um freio na "volúpia" do governo Lula.
Para ele, a gestão do petista promove um "desmonte" do que ele avalia como um "legado virtuoso" criado no Brasil após o impeachment da ex-presidente da Dilma Rousseff (PT), em 2016. O ex-ministro cita como exemplos a reforma da Previdência e as mudanças na legislação trabalhista.
Nós assistimos também o ministro da Fazenda ir a Davos e propor um boicote a todas as empresas brasileiras que não votaram na Presidente Lula. É uma coisa inimaginável. Você fica se perguntando onde esse pessoal está com a cabeça."
Segundo o ex-ministro, outro fator que gerou preocupação nele e em aliados foi a volta do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Ministério da Fazenda. O órgão estava ligado ao BC (Banco Central).
Então, nós estamos vivendo tempos muito esquisitos e isso tudo gera muita inquietação entre todos aqueles que tem esse sentimento de que o Brasil pode e até deve ter alternâncias democráticas."
Aliança de Bolsonaro se juntou por Rogério Marinho contra Pacheco no Senado. A eleição para o comando da Casa está marcada para a próxima quarta-feira (1º), quando os parlamentares voltam do recesso legislativo.
Na última quarta-feira (25), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou a formação de um bloco com Republicanos e o PP para apoiar a candidatura do ex-ministro de Bolsonaro à presidência do Congresso Nacional. A aliança foi formalizada no sábado (28)
Juntas, as três siglas têm 24 representantes no Senado.
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