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Técnicos do TSE acham 18 irregularidades em contas da campanha de Bolsonaro
A área técnica do tribunal apontou que a falta de alguns registros de pagamentos nas eleições de 2022 revela possível omissão de despesas.
A ausência de registro no SPCE [Sistema de Prestação de Contas Eleitorais] de nota fiscal emitida em nome do prestador de campanha revela indício de omissão de despesas."
Alguns pontos destacados pelo TSE foram:
- a falta de comprovação de que a campanha transferiu uma sobra de R$ 12 milhões ao PL;
- a falta de comprovação de despesas que somam valor de R$ 682 mil;
- R$ 229 mil em doações pagas por pessoas ou empresas proibidas pela Justiça;
- R$ 25 mil arrecadas antes do registro da candidatura;
- divergências entre as informações da prestação de contas e da Receita Federal no valor de R$ 354 mil;
- Pagamento de despesa de R$ 1,5 milhão com documento fiscal em nome do diretório nacional do PL.
Com base nesse relatório, o ministro Raul Araújo, relator das prestações de contas, pediu que Bolsonaro fossem comunicados para prestar esclarecimentos sobre as informações no prazo de três dias.
Esse despacho foi publicado no dia 19 de dezembro do ano passado. Desde então, o processo não teve novas movimentações.
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