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PF fecha dia de depoimentos com apreensão de celulares de Do Val e Valdemar
A informação foi encaminhada pela PF (Polícia Federal) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do inquérito que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Hoje foram ouvidos, no âmbito dessa mesma investigação, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o senador Marcos Do Val (Podemos-ES); e Marília Alencar, ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça.
Valdemar Costa Neto
- Valdemar Costa Neto foi ouvido pela PF após declarar que a minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres "tinha na casa de todo mundo";
- Durante a oitiva, ele declarou que essa declaração foi "força de expressão e metáfora";
- Valdemar disse que nunca soube de ninguém que na verdade tinha recebido, mas presumiu que outros receberam minutas;
- Valdemar disse que nunca planejou golpe de Estado.
Anderson Torres
- O ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou à PF que a minuta de decreto para instituir um estado de Defesa no TSE "não tinha viabilidade jurídica". Torres admitiu que levou o documento para casa, mas disse não saber que o produziu;
- Torres disse acreditar ter recebido a minuta em seu gabinete no Ministério da Justiça e que, "em razão da sobrecarga de trabalho", levava alguns documentos para casa;
- "Indagado se recebeu informações ou informe de inteligência sobre as manifestações que ocorreriam no dia 8 de janeiro, respondeu que recebeu essas informações no dia 6, pela manhã. Que essas informações não indicavam ações radicais", aponta trecho do depoimento;
- Segundo Torres, foi elaborado um plano de ações integradas para a condução da segurança dos atos e que, ao avaliar que o protocolo estava "adequado", entendeu que poderia prosseguir com a viagem que faria com a família para os Estados Unidos.
Do Val
- Em entrevista a jornalistas na saída da PF do Distrito Federal, onde prestou depoimento, o senador Marcos do Val negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha pedido explicitamente para que ele participasse de um golpe de Estado;
- Porém, Bolsonaro teria dito que iria "aguardar" para ver se Do Val aceitaria participar ou não do plano supostamente articulado pelo ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), narrou o senador;
- Questionado se a resposta de Bolsonaro não indicaria que ele endossou o plano de golpe, Do Val disse que isso teria que ser perguntado ao próprio ex-presidente.
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