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PF pede autorização para devolver celulares de Ibaneis, Do Val e Valdemar

Ibaneis Rocha, Marcos do Val e Valdemar Costa Neto - DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO, WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO e Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ibaneis Rocha, Marcos do Val e Valdemar Costa Neto Imagem: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO, WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO e Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

03/02/2023 13h38

A solicitação foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após a PF (Polícia Federal) extrair informações dos aparelhos para as investigações dos ataques de 8 de janeiro à Praça dos Três Poderes.

Segundo a corporação, todos entregaram os celulares espontaneamente.

Ao todo, o pedido é para devolver os aparelhos de:

  • Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do DF
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL
  • Marcos do Val (Podemos-ES), senador
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-número 2 da Segurança Pública do DF
  • Marília Alencar, ex-diretora de inteligência da Segurança Pública do DF

A solicitação é assinada pelo delegado federal Raphael Soares Astini, que destaca que todos são tratados como investigados, com exceção de Do Val.

Senador disse ter recebido proposta de golpe

Do Val disse ter participado de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), em que tentaram convencê-lo a gravar uma conversa com Alexandre de Moraes.

A ideia, segundo ele, era capturar alguma fala que pudesse incriminar Moraes para invalidar o resultado das eleições.

O parlamentar disse ainda que renunciaria ao cargo e deixaria a política.

Entretanto, ao longo do dia, ele mudou de versão várias vezes, diminuiu a participação que Bolsonaro teria no plano e desistiu de sair do Senado.

Valdemar diz que fala sobre minuta de golpe é 'metáfora'

O presidente do PL foi ouvido pela PF após declarar que a minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres "tinha na casa de todo mundo".

Durante a oitiva, Valdemar disse que a declaração foi "força de expressão e metáfora".