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OPINIÃO

Josias: Operações da PF têm de desaguar em condenações como nos EUA

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/02/2023 10h03

A Polícia Federal prendeu hoje quatro pessoas por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro. Em participação no UOL News, Josias de Souza comparou as ações realizadas pela PF às das autoridades dos Estados Unidos após a invasão do Capitólio. Para o colunista, que citou as declarações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre a rapidez no andamento das investigações, não basta prender; também é preciso julgar e condenar na mesma velocidade.

Isso é verdade. Aqui, as prisões se deram com muito mais rapidez, mas são provisórias e não foram acompanhadas de sentenças condenatórias. Nos EUA, há dezenas de condenações. É preciso esperar para que essas operações resultem em um bom lote de condenações. Só então poderemos nos vangloriar de termos realizado um trabalho mais eficiente do que nos EUA. Josias de Souza, colunista do UOL.

Josias reforçou que as investigações sobre a participação de militares nos atos golpistas não seguem a mesma velocidade do que a vista no âmbito civil.

Estamos apenas na fase das denúncias e investigações. No caso dos militares, nem isso. Eles ainda estão submetidos ao Ministério Público Militar. Há investigações preliminares em curso, mas não há inquéritos ainda. Josias de Souza, colunista do UOL.

Josias: Lula mentiu ao assegurar que dívidas de Cuba e Venezuela serão pagas

Josias foi direto ao analisar as declarações de Lula de que as dívidas contraídas por Cuba e Venezuela, que deram calote no BNDES, serão pagas. O colunista criticou o otimismo do presidente com relação aos países "amigos".

Lula mentiu. Não há sinal da presença de venezuelanos e cubanos na fila do caixa do BNDES porque o amigo Lula tomou posse. A hipótese de pagamento é vista como algo muito remoto. Lula dispõe de uma oportunidade para corrigir a amnésia das suas verdades. Josias de Souza, colunista do UOL

Poderíamos ter juros menores não fossem ruídos do governo, diz economista

Durante a posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Lula chamou de "vergonha" a Selic estar a 13,75%. Para Felipe Salto, ex-secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, a taxa básica de juros da economia já estaria mais baixa não fossem as declarações do próprio presidente. O economista afirmou que os ruídos entre as falas do petista e as ações de sua equipe econômica causam instabilidade no mercado.

Se o governo estivesse deixando o ministro Fernando Haddad seguir na linha que preanunciou em janeiro, com o início das medidas, poderíamos estar discutindo a redução dos juros. A taxa de câmbio estaria mais baixa, com o dólar abaixo de R$ 5, não fossem os ruídos que vão sendo produzidos. Felipe Salto, economista

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