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Lula divulga carteira de vacinação contra covid-19; Janja só tomou Pfizer

Lula e Janja chegando na posse presidencial - Ueslei Marcelino/Reuters
Lula e Janja chegando na posse presidencial Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Do UOL, em São Paulo

16/02/2023 20h41Atualizada em 16/02/2023 20h59

Em meio a tentativa de quebrar o sigilo do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) e Janja, a primeira-dama, divulgaram suas carteiras com doses contra a covid-19.

Os documentos foram publicados no jornal O Globo, após solicitação feita por meio da Lei de Acesso à Informação, e confirmados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em contato com o UOL.

A carteira de vacinação de Lula indica que ele tomou quatro doses contra o coronavírus:

  • Em 13 de março de 2021 há o registro da primeira dose, que foi Coronavac e administrada em São Bernardo do Campo (SP);
  • 3 de abril de 2021: a segunda foi aplicada, também Coronavac e na mesma cidade em que a primeira;
  • 3 de outubro de 2021: a dose de reforço foi administrada, dessa fez Pfizer, na capital paulista;
  • 3 de abril de 2022: o presidente tomou uma dose da Janssen, também em São Paulo.

Janja tomou apenas vacinas da Pfizer contra a covid-19 e todas foram administradas na capital paulista:

  • Em 15 de junho de 2021, ela recebeu a primeira dose;
  • 8 de setembro de 2021: a dose complementar foi aplicada;
  • 12 de janeiro de 2022: a primeira-dama tomou o reforço;
  • 8 de novembro de 2022: a segunda vacina de reforço foi administrada.

Lula e Janja foram grandes apoiadores da campanha de vacinação contra a doença, mostrando nas redes sociais os momentos em que receberam suas doses.

Lula tomando a segunda dose da vacina - Reprodução - Reprodução
Lula toma a segunda dose da vacina
Imagem: Reprodução

Vacina de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve postura anticiência e diversas vezes falou contra as vacinas para proteger a população da covid-19.

Segundo Bolsonaro, ele nunca se imunizou contra a doença. Apesar disso, o político do PL impôs sigilo em seu cartão de vacinação, o que a CGU (Controladoria-Geral da União) tenta reverter.

Fontes confirmaram ao UOL que a Controladoria irá quebrar, nas próximas semanas, o sigilo imposto em 234 casos estabelecidos por Bolsonaro, incluindo a carteira de vacina e a sindicância do Exército sobre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, hoje deputado federal.