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'Bolsonaro está envolvido até o pescoço', opina ministro de Lula sobre 8/1

03.jan.23 - Paulo Pimenta durante sua cêrimonia de posse realizada na cidade de Brasília, DF - JOSÉ LUIZ TAVARES/ESTADÃO CONTEÚDO
03.jan.23 - Paulo Pimenta durante sua cêrimonia de posse realizada na cidade de Brasília, DF Imagem: JOSÉ LUIZ TAVARES/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

17/02/2023 08h02Atualizada em 17/02/2023 08h02

Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), comentou sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja responsabilizado. A declaração foi dada em entrevista à revista Veja.

Se as investigações conduzidas pelo STF levarem à sua participação, de seus familiares e de pessoas próximas a eles, todos devem responder como qualquer outra pessoa pelos crimes que cometeram. Agora, minha opinião é que o ex-presidente está até o pescoço envolvido nessa tentativa de golpe.
Paulo Pimenta, ministro da Secom do governo Lula

Em 8 de janeiro, bolsonaristas golpistas invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF. A Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) conduzem investigações para descobrir mais sobre os financiadores e organizadores do ataque.

Até agora, 835 pessoas foram denunciadas pela PGR (Procuradoria-Geral da União) por participação nos atos de 8 de janeiro.

À CNN Brasil, o presidente Lula (PT) disse que Bolsonaro "ativou seus milicianos" no dia 8 de janeiro. "Ele sabe que ele tem responsabilidade. Ele tava tentando fazer aquilo no dia 1º de janeiro. Não fez porque tinha muita gente aqui, e ele pegou o momento em que toda sociedade tava tranquila para ativar seus milicianos para fazer aquela baderna que ele fez aqui".

Nesta semana, Bolsonaro disse que planeja retornar ao Brasil em março para liderar a oposição política a Lula, em entrevista ao jornal The Wall Street Journal.

Hoje, a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) apresentou uma ação ao STF pedindo a instalação de uma CPI para investigar os atos antidemocráticos em 8 de janeiro. Na limitar, ela acusa o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), de omissão.