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MPF apresenta mais 80 denúncias contra envolvidos no 8/1; total vai a 912

Não há "caça às bruxas" nas apurações sobre 8 de janeiro, diz chefe do MP militar - Gabriela Biló / Folhapress
Não há "caça às bruxas" nas apurações sobre 8 de janeiro, diz chefe do MP militar Imagem: Gabriela Biló / Folhapress

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

27/02/2023 17h50Atualizada em 27/02/2023 18h35

O pedido foi apresentado pelo procurador Carlos Frederico Santos ao STF (Supremo Tribunal Federal).

  • O plenário deverá avaliar se recebe ou não as denúncias.
  • Só hoje, 44 foram foram acusados pelos crimes de incitação equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa, com pena de até três anos e três meses de reclusão.
  • Outros 36 foram acusados por crimes mais graves, praticados com violência e grave ameaça, com penas que podem passar de 30 anos.
  • Mais de 1,3 mil pessoas foram presas após as manifestações de 8 de janeiro. Na semana passada, Moraes proibiu a Justiça do DF de liberar visitas aos investigados.
  • O órgão pediu também a revogação da prisão de 202 pessoas citadas nos processos sobre o caso. Segundo o MPF, as acusações contra esse grupo não atingem a pena máxima de 4 anos, como um dos requisitos para prisão preventiva.
  • A manifestação da PGR ocorre no mesmo dia em que Moraes prorrogou por 60 dias o inquérito contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-secretário da Segurança Pública no DF Anderson Torres.
  • Em outra frente, o MPF citou a chamada "minuta do golpe" e pediu que Torres continue preso por suposta omissão no caso.
  • Além disso, o ministro Gilmar Mendes deu 10 dias para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), explique o porquê de ainda não ter lido o ato de criação da CPI dos Atos Antidemocráticos realizados em 8 de janeiro.

Também nesta segunda-feira, o MPF opinou pela liberação de 29 ônibus de empresas que apresentaram a relação de passageiros e os documentos relativos à contratação do transporte para Brasília. As empresas são investigadas no âmbito dos inquéritos.

Na manifestação, Carlos Frederico Santos pediu que seja feito o gravame no registro desses ônibus junto ao Sistema Nacional de Trânsito, procedimento que tem o objetivo de vincular o veículo ao fato e como consequência impõe restrições aos proprietários.