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Invasão na BA: ministro diz que marcou reunião com MST e Suzano na 4ª

Membros do MST (Movimento Sem Terra) adentram uma fazenda de eucalipto da Suzano Celulose, na Bahia - Coletivo de Comunicação do MST-BA
Membros do MST (Movimento Sem Terra) adentram uma fazenda de eucalipto da Suzano Celulose, na Bahia Imagem: Coletivo de Comunicação do MST-BA

Colaboração para o UOL

04/03/2023 21h47Atualizada em 04/03/2023 21h47

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), afirmou que marcou uma reunião com o MST (Movimento Sem Terra) e a Suzano Papel e Celulose na próxima quarta-feira, após o movimento invadir três fazendas na Bahia.

  • Em entrevista à CNN, Teixeira disse que foi procurado por um executivo da empresa, que pediu sua mediação junto ao MST.
  • Ele procurou a liderança do movimento para questionar as razões da ocupação.
  • O ministro foi informado que em 2011 as famílias fizeram um acordo de assentamento com três empresas.
  • Duas delas cumpriram os acordos, mas a Suzano teria cumprido apenas parte do acerto.
  • O MST diz que há seis anos tenta dialogar com a empresa sem sucesso, o que levou às novas invasões, "como forma de provocar o diálogo".

"Eu sugeri a eles que saiam das terras e à Suzano, que retome o diálogo sobre o acordo. A condição é que o movimento deixe as terras e a Suzano, que retome o acordo. Estamos aguardando resposta do MST, mas a reunião já está marcada para a próxima quarta-feira
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

Membros do MST invadiram três fazendas da Suzano, no sul da Bahia, na madrugada da última segunda-feira. A empresa disse que as áreas "foram invadidas e danificadas ilegalmente" em atos que "violam o direito à propriedade privada". Segundo o movimento, 1.700 famílias que participam da ação "reivindicam a desapropriação imediata dos latifúndios para fins de reforma agrária".