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Juscelino diz que explicou 'acusações infundadas' e anuncia evento com Lula

Juscelino Filho - Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Juscelino Filho Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

06/03/2023 18h41Atualizada em 06/03/2023 18h56

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse que teve uma reunião "muito positiva" com o presidente Lula e que usou a oportunidade para "esclarecer as acusações infundadas feitas contra ele".

Os dois se reuniram na tarde de hoje após, na semana passada, Lula dizer que, se Juscelino não provasse sua inocência, não ficaria no governo.

No Twitter, o ministro disse também que ele e o presidente Lula conversaram sobre expansão do 5G. Ele escreveu que, ainda neste mês, ele e Lula irão participar juntos de um evento, a inauguração da Infovia 01, entre Manaus e Santarém. De acordo com o ministro, isso irá ampliar o acesso a internet na região amazônica.

No início da tarde de hoje, o ministro negou que tenha usado voo da FAB para ir a evento equestre, como mostrou reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, e disse que as viagens para o Maranhão e São Paulo foram para reuniões de trabalho.

O que disse o ministro?

  • Segundo Juscelino, nos últimos dias ele foi vítima de "ataques distorcidos".
  • O ministro disse que houve um "erro de sistema", que gerou automaticamente diárias para todo o período, sem diferenciar o fim de semana.
  • Juscelino negou que tenha ido a São Paulo participar de eventos de cavalos, e afirmou que a agenda incluiu reuniões com a diretoria da Claro, gerências da Telebras e Anatel, e que por isso utilizou o avião da FAB.
  • "Meu retorno se deu em voo da FAB compartilhado, solicitado por outro ministério"
  • Sobre as suspeitas de ocultação de patrimônio, Juscelino garantiu que declara à Receita Federal todos os seus bens, incluindo cavalos, e que suas contas sempre foram aprovadas, inclusive pela Justiça Eleitoral.
  • O ministro finalizou dizendo que está à disposição das autoridades, mas que é "inaceitável que me envolvam com atos de terceiros".