Coronel da PM-DF afirma que bolsonaristas viviam em um 'mundo paralelo'
O coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da PM-DF, deu depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do DF.
Naime afirmou que os bolsonaristas acampados no QG do Exército em Brasília viviam "em um mundo paralelo" e que estavam "na bolha", consumindo apenas informações geradas e divulgadas no acampamento.
O coronel é acusado de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Naime alegou que as informações davam conta de que o movimento golpista perdia força e que acreditavam que, com a posse de Lula, o acampamento iria naturalmente acabar.
Segundo Naime, havia comércio ilegal no acampamento, com tendas sendo alugadas por até R$ 600 para ambulantes as usarem durante o dia. Ele também mencionou a existência da "máfia do Pix", um grupo de lideranças dentro do acampamento que constantemente pediam dinheiro para manter o acampamento.
Houve desentendimentos entre bolsonaristas no acampamento, com um grupo querendo descer para a Esplanada e outro grupo querendo ficar em frente ao Quartel. A discussão era sobre o uso do dinheiro do Pix.
Naime alegou que o Exército impediu tentativas de conter o ato golpista e que em um episódio foi inclusive retirado do Setor Militar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.