MP identificou ordem do PCC contra Moro após fracasso de resgate de Marcola
Lincoln Gakiya, promotor de Justiça de São Paulo, disse ter rastreado a ordem do PCC para atacar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) após o fracasso da tentativa de resgate de Marcola da prisão.
Como o plano foi descoberto
- Ataque às autoridades era plano B. A ideia inicial era retirar líder do PCC da prisão em agosto de 2022. Mas o plano foi frustrado pela PF.
- MP deu início à investigação. Após desvendar o plano de ataque a Moro, a Promotoria encaminhou o caso à PF.
- Informante revelou a informação. Ele foi incluído no Programa de Proteção às Testemunhas.
- Promotor também era alvo. Lincoln Gakiya era outro nome que estava na mira da facção, segundo a PF.
Quando os indícios apontaram que um dos alvos era o Moro, avisamos à família dele. As provas foram confirmadas pela PF. O plano de atentado estava bem adiantado, com aluguel de chácaras."
Lincoln Gakiya, promotor de Justiça
O que se sabe sobre o caso
- PCC investiu quase R$ 3 milhões em ataque contra Moro. O UOL apurou com fontes ligadas à investigação o valor investido em veículos blindados, armas e chácaras na região metropolitana de Curitiba.
- Moro virou alvo por decisão que impediu visitas íntimas a presos. A decisão atingiu internos do sistema prisional federal, onde estão as lideranças do PCC.
- Suspeito saiu do presídio com missão de executar ataque. Patric Velinton Salomão, o Forjado, foi designado pela facção para cometer os atentados. Ele está foragido e é procurado pela PF.
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