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'Proibição' de Michelle e saída lateral: como será chegada de Bolsonaro

 Michelle posa ao lado do marido, Jair Bolsonaro, em reencontro em Orlando; ex-presidente  - Reprodução/Redes Sociais
Michelle posa ao lado do marido, Jair Bolsonaro, em reencontro em Orlando; ex-presidente Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

29/03/2023 14h43Atualizada em 29/03/2023 14h43

Além de medidas restritivas do governo do DF, a volta de Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil teve um pedido da esposa do ex-presidente, Michelle: para que ele não retorne para a casa em que eles passarão a morar. As informações são da colunista Thaís Oyama,

Medo de aglomerações e tumultos motivaram Michelle a pedir que Bolsonaro não se dirija amanhã ao condomínio em que o casal vai residir. Com isso, o agora presidente de honra do PL vai diretamente para a sede do partido.

As exigências do governo na chegada deixaram Bolsonaro aos palavrões, segundo Oyama.

Como será:

  • Barreiras fecharão a Praça dos Três Poderes. A medida protegerá as sedes atacadas no dia 8 de janeiro.
  • Também haverá barreiras nas imediações do aeroporto. Será permitido acesso ao local de embarque só para quem apresentar o bilhete de viagem.
  • Bolsonaro não poderá sair pela saída principal do aeroporto. O governo do DF definiu que ele deixará o local por uma saída lateral -- e avisou que a medida é "inegociável".

O que Bolsonaro queria

  • Planejava uma chegada triunfal em Brasília, repetindo as cenas da campanha de 2018, em que multidões o aguardavam nos aeroportos.
  • Ex-presidente planejava falar aos apoiadores montado na caçamba de uma caminhonete. Isso ocorreria após sair do saguão principal do aeroporto.
  • Havia expectativa de presença de 5 a 10 mil pessoas. O governo do DF previa a presença de uma multidão para a chegada de Bolsonaro, o que levou às medidas restritivas.

Irritação

Segundo Oyama, a maior irritação e os palavrões de Bolsonaro foram por ser obrigado a sair pela lateral do aeroporto e ter de desistir dos planos do discurso.

Bolsonaro considerou que foi uma tentativa de humilhá-lo. O ex-presidente atribui a uma suposta pressão do ministro da Justiça, Flavio Dino, e do PT ao governo do DF, para "tirar o doce" de sua boca.