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Cármen Lúcia será relatora no STF do pedido da PGR para que Moro seja preso

1º.jul.2022 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão de encerramento do semestre - Rosinei Coutinho/SCO/STF
1º.jul.2022 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão de encerramento do semestre Imagem: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Colaboração para o UOL, em Salvador

17/04/2023 19h29Atualizada em 18/04/2023 06h15

A ministra Cármen Lúcia será a relatora no STF (Supremo Tribunal Federal) do pedido apresentado hoje pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seja preso.

O que aconteceu:

A petição foi distribuída à ministra Cármen Lúcia.

O ministro Gilmar Mendes, envolvido na ação, foi considerado impedido.

A ministra Carmén Lúcia foi uma das magistradas que votaram no STF para que Moro fosse considerado parcial no processo que condenou o presidente Lula (PT) no caso do tríplex em Guarujá (SP).

Em 2021, ela mudou o voto que havia dado em 2018 e virou o placar contra o ex-juiz federal.

Pedido da PGR:

A PGR pediu hoje ao STF que Moro seja condenado à prisão por suposta prática de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes.

O órgão pede que o senador seja condenado e perca o mandato, caso a pena aplicada seja superior a quatro anos de prisão.

O caso:

Moro fala em "comprar um habeas corpus do [ministro do Supremo Tribunal Federal] Gilmar Mendes", em um vídeo circulou nas redes sociais na última sexta-feira (14).

"Isso é fiança, instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes", disse Moro em um trecho do vídeo.

Em nota, Moro disse que o vídeo não mostra qualquer acusação contra Gilmar.