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Militantes celebram Lula no 1º de Maio: 'a gente viveu 4 anos com medo'

Do UOL, em São Paulo

01/05/2023 11h31

Militantes que aguardam hoje de manhã pela presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento de 1º de maio, no centro de São Paulo, falam sobre o que dizem ver como um resgate da esperança neste primeiro Dia do Trabalhador após a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas.

O que eles dizem:

Daiane - Herculano Bandeira Filho/UOL - Herculano Bandeira Filho/UOL
Daiane Jesus de Oliveira, 31, dona de casa
Imagem: Herculano Bandeira Filho/UOL

Foram quatro anos sem perspectiva. Agora, a esperança foi renovada. Vim pra ver de perto o nosso presidente e ouvir o que ele tem a falar para o povo.
Daiane Jesus de Oliveira, 31, dona de casa

Consuelo - Herculano Bandeira Filho/UOL - Herculano Bandeira Filho/UOL
Maria Consuelo Ramos de Carvalho
Imagem: Herculano Bandeira Filho/UOL

A gente viveu 4 anos com medo. Não foi só a pandemia. Era medo do negacionismo, da fome e da violência bolsonarista. Não estive no ato em 2022 por medo de agressões físicas e psicológicas. Agora, só quero dizer: 'Lula, seja bem-vindo'. No ano passado, eu lutei muito batendo de porta em porta para convencer as pessoas a votar no Lula e mudar o ser país. Não podíamos mais viver com a violência de um presidente que não respeitava o povo.
Maria Consuelo Ramos de Carvalho, 72, cozinheira aposentada, moradora de Diadema, que foi ao ato com parentes

Cristiane - Herculano Bandeira Filho/UOL - Herculano Bandeira Filho/UOL
Cristiane Guiroto
Imagem: Herculano Bandeira Filho/UOL

Antes, tínhamos um presidente que só andava de jet ski, de moto e pregava o ódio. Hoje, nós temos um presidente que trabalha. Estou aqui pela esperança por ver uma perspectiva de melhora no nosso país.
Cristiane Guiroto, geóloga, integra comitiva de 28 militantes que veio de São José do Rio Preto, a 400 km de São Paulo, para participar do ato

Amarildo - Herculano Bandeira Filho/UOL - Herculano Bandeira Filho/UOL
Amarildo Pessoa de Araújo
Imagem: Herculano Bandeira Filho/UOL

Passei pelo fim da ditadura e pela esperança de um país mais igualitário com a chegada do Lula ao poder. Depois, precisamos lutar com o bolsonarismo e até contra o nazismo batendo nas nossas portas. Achei que a minha geração não fosse mais ver uma transformação para uma realidade melhor para os meus netos. Desculpa, você me pegou de surpresa. A gente é feito de carne e osso.
Amarildo Pessoa de Araújo, professor aposentado, que se emocionou ao falar sobre sua presença no ato

No ano passado, a gente estava com medo da possibilidade de conflitos com bolsonaristas no 1º de Maio e na disputa por votos. Agora, temos perspectiva de sonho e crescimento do país.
Marcelo Braga, 30, do MNV (Movimento Negro Unificado)