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Rouanet não dá dinheiro a artistas; nunca recebi, diz ministra da Cultura

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/05/2023 16h25

A ministra da Cultura Margareth Menezes falou, durante o UOL Entrevista, que a Lei Rouanet não dá dinheiro a artistas, mas analisa e viabiliza projetos.

Ministério da Cultura não dá dinheiro a artista nenhum, analisamos projetos".

O que nós fazemos? Analisamos, tecnicamente, se os projetos apresentados estão coerentes com o que a lei pede. Essa análise é técnica".

Ela ainda brincou, dizendo que nunca conseguiu apoio da lei.

Eu mesma, como artista, nunca consegui patrocínio. Artista independente, nordestina, lá da Bahia, construí minha carreira na unha. Nunca consegui a Lei Rouanet. Sou exemplo da necessidade de mudarmos esse panorama".

Janja é uma 'nova' primeira-dama; ela é ativa, diz Margareth Menezes

A ministra também elogiou a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, a quem considera uma pessoa "ativa" e "madura".

Além de ser uma mulher moderna, que se coloca, se posiciona e quer fazer, é uma coisa muito genuína dela, está na história dela. É uma nova primeira-dama, é uma pessoa ativa".

Quanto às críticas, ela é madura o suficiente. Ela mostra o valor e as ações dela, é uma pessoa com maturidade e está reagindo a isso".

Lei Paulo Gustavo repassará R$ 3,8 bilhões ao setor cultural, diz Margareth Menezes

Margareth afirmou que os recursos da Lei Paulo Gustavo para incentivar o setor cultural serão da ordem de R$ 3,8 bilhões.

Ela explicou que as inscrições para estados e prefeituras captarem recursos da Lei Paulo Gustavo começará no próximo dia 11, na quinta-feira, e terá dois meses.

A Lei Paulo Gustavo vai chegar em todos os estados e prefeituras do Brasil que se inscreverem no prazo que vamos abrir dia 11".

Essa lei pertence a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil".

Ministra diz que barrou projeto de livro de armas para escolas

A ministra da Cultura Margareth Menezes contou no UOL Entrevista que descartou recentemente um projeto sobre livros de armas de fogo nas escolas brasileiras.

Segundo ela, a proposta era do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No ministério, nós encontramos um projeto aprovado pela gestão anterior que era um livro sobre armas de fogo".

A prerrogativa social era aulas sobre armas de fogo dentro das escolas. Paramos esse projeto agora".

Ela detalhou que descobriu esse projeto no dia 20 de abril, mais de três meses depois do início do governo Lula (PT).

Foi o fatídico dia que as crianças estavam com medo de ir às escolas. Esse projeto veio à luz nesse dia".

Veja a íntegra do UOL Entrevista com Margareth Menezes