Lilia: Bolsonaro usa faixa anticorrupção para proteção, mas está nessa lama
Ao analisar o retrocesso no combate à corrupção durante o governo de Jair Bolsonaro, como revela o UOL em reportagem exclusiva, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz comentou que apontar os desvios de conduta de outros foi a forma encontrada pelo ex-presidente para se proteger.
Bolsonaro se elege com a bandeira do candidato anticorrupção e, quanto mais o tempo passa, mais evidente fica como não só ele, mas toda a família se vale da corrupção. A bandeira central da eleição na verdade é um índice da prática daquele que se elege. É o caso de Bolsonaro. Atacar a corrupção de outro é uma forma de se proteger. Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga
No UOL News, Lilia ressaltou que Bolsonaro se elegeu sob a bandeira de combate à corrupção, mas está envolvido em diversas práticas irregulares. Para a historiadora, o ex-presidente é mais um exemplo de personagem que pratica exatamente aquilo que ele tanto diz ser contrário.
Muitas vezes a História mostra que o que acontece é exatamente o contrário. Essas pessoas usam essa faixa anticorrupção para proteção pessoal, mas estão absolutamente no meio dessa lama toda. Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga
Josias: Moraes abusa e esquece que cemitério está cheio de boas intenções
Josias de Souza avalia que os superpoderes de Alexandre de Moraes se devem à omissão do Congresso. Para o colunista, o ministro do STF extrapola e se agarra ao conceito de 'boa causa' para justificar suas decisões, mas é preciso acompanhá-las com atenção.
Moraes cresce sobre a inoperância do Congresso nacional. Cada vez que o legislador imagina que pode fingir que o problema não é dele, essa atitude passa a ser o problema. O Supremo ocupa esse vazio. Moraes assumiu gostosamente esse papel de xerife do saloon virtual. O Supremo vai crescer ainda mais sobre a omissão do Congresso. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Bolsonaro virou para trás página do combate à corrupção
Josias de Souza criticou Bolsonaro pela redução nas ações anticorrupção durante o seu governo. O colunista ressaltou o contraste entre o discurso do ex-presidente, como um "paladino da Justiça", e a prática, com seu envolvimento em diversos escândalos.
A revelação de que as prisões da Polícia Federal em inquéritos sobre corrupção caíram 90% é mais uma evidência estatística de que o governo do capitão virou para trás a página do combate à corrupção no Brasil. Hoje, afora o negacionismo e golpismo, Bolsonaro responde por perversões que incluem até tentativa de roubo de joias sauditas. Sob Bolsonaro, restaurou-se a imoralidade no Brasil. Josias de Souza, colunista do UOL.
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