Roberto Jefferson: Moraes nega que esposa acompanhe ex-deputado em hospital
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou um pedido da defesa de Roberto Jefferson (PTB) para que a esposa o acompanhe por 24 horas no hospital.
O que aconteceu:
Moraes notou que, embora Jefferson tenha sido autorizado a ir ao hospital tratar a saúde, "ele se encontra sujeito às regras que se aplicam aos presos preventivos, inclusive no que diz respeito à visita do cônjuge em dias determinados" e a contratação de médicos particulares.
Na nova decisão, o ministro do STF afirmou que os advogados de Jefferson estão autorizados a vê-lo e a esposa tem "a visita regular" garantida, respeitando os horários do hospital. Na semana passada, a defesa alegou que os advogados, a mulher de Jefferson e uma equipe médica particular tentaram visitá-lo, mas foram impedidos.
O político segue preso preventivamente e está proibido de acessar redes sociais, não pode conceder entrevistas sem autorização judicial e também está proibido de usar o celular ou outros aparelhos de comunicação.
Se as medidas cautelares forem desrespeitadas, Moraes disse que Jefferson vai voltar para Bangu 8.
O ex-deputado está no hospital particular Samaritano Botafogo, na zona sul do Rio, desde o início do mês
A prisão de Jefferson
Jefferson foi preso em outubro do ano passado em um inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ).
No início de maio, o STF negou um recurso da defesa e manteve a prisão dele, em decisão unânime. O ex-deputado havia entrado com um agravo regimental na Corte.
Na ocasião, a defesa pedia que Jefferson deixasse a penitenciária, com medidas cautelares ou com eventual conversão da prisão preventiva em domiciliar, alegando perigo à saúde dele.
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