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Roberto Jefferson: Moraes nega que esposa acompanhe ex-deputado em hospital

Ex-deputado Roberto Jefferson (PTB)  - Mateus Bonomi/Folhapress
Ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) Imagem: Mateus Bonomi/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

14/06/2023 19h59Atualizada em 14/06/2023 20h07

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou um pedido da defesa de Roberto Jefferson (PTB) para que a esposa o acompanhe por 24 horas no hospital.

O que aconteceu:

Moraes notou que, embora Jefferson tenha sido autorizado a ir ao hospital tratar a saúde, "ele se encontra sujeito às regras que se aplicam aos presos preventivos, inclusive no que diz respeito à visita do cônjuge em dias determinados" e a contratação de médicos particulares.

Na nova decisão, o ministro do STF afirmou que os advogados de Jefferson estão autorizados a vê-lo e a esposa tem "a visita regular" garantida, respeitando os horários do hospital. Na semana passada, a defesa alegou que os advogados, a mulher de Jefferson e uma equipe médica particular tentaram visitá-lo, mas foram impedidos.

O político segue preso preventivamente e está proibido de acessar redes sociais, não pode conceder entrevistas sem autorização judicial e também está proibido de usar o celular ou outros aparelhos de comunicação.

Se as medidas cautelares forem desrespeitadas, Moraes disse que Jefferson vai voltar para Bangu 8.

O ex-deputado está no hospital particular Samaritano Botafogo, na zona sul do Rio, desde o início do mês

A prisão de Jefferson

Jefferson foi preso em outubro do ano passado em um inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ).

No início de maio, o STF negou um recurso da defesa e manteve a prisão dele, em decisão unânime. O ex-deputado havia entrado com um agravo regimental na Corte.

Na ocasião, a defesa pedia que Jefferson deixasse a penitenciária, com medidas cautelares ou com eventual conversão da prisão preventiva em domiciliar, alegando perigo à saúde dele.