A rádios de GO, Lula diz que problema de parte do agro com ele é ideológico
O presidente Lula (PT) afirmou hoje que o problema do agronegócio com governos petistas é ideológico, mas que sua preocupação é com o crescimento da capacidade produtiva do Brasil.
O que aconteceu:
Lula afirmou que não importa se o produtor rural gosta ou não dele. "O que está em jogo é recuperar e aumentar a capacidade produtiva do país sem desmatamento ou queimada na Amazônia". Ele participou hoje de entrevista a um grupo de rádios de Goiás.
O presidente afirmou que o governo do PT é o que mais disponibilizou recursos para o agronegócio na história. "Tenho noção do que nós fizemos e que o problema deles com a gente é ideológico".
Ele também diz que o governo vai fazer um "bom Plano Safra" para que a agricultura continue produzindo cada vez mais, aumentando as exportações.
Sobre a economia brasileira, Lula diz que o PIB deve crescer 2% "ou até mais" e que quer provar que o FMI estava errado sobre a perspectiva de alta em 0,9%. Lula acrescentou que um novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) será anunciado em 2 de julho.
Ontem, o Parlamento francês falou que não vai votar o acordo Mercosul-UE por causa da quantidade de veneno usado nos produtos agrícolas brasileiros. Ser racional e cuidar da agricultura de boa qualidade é necessidade competitiva. Não estou preocupado com o que fulano fala de mim."
Presidente Lula
Eu não trabalho tentando agradar um setor ou outro senão você fica maluco. São milhares de setores no Brasil. Trabalho para criar condições melhores para 215 milhões de brasileiros. Dentre eles, o agro."
Lula participa nesta sexta-feira (16) de uma cerimônia para inaugurar a Ferrovia Norte-Sul, em Rio Verde (GO). Ele diz não ter receio de ser mal recebido na região, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem apoiadores.
As eleições acabaram. A gente xinga, disputa, mas quando as eleições acabam a gente tem que governar. As pessoas serão [bem] tratadas porque são brasileiros que vivem em cidades brasileiras, produzem para este país e, portanto, tenho que tratá-las dignamente."
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