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Maierovitch: Moro fez indagação decepcionante e ridícula a Zanin no Senado

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/06/2023 13h16Atualizada em 21/06/2023 19h32

O colunista do UOL Wálter Maierovitch classificou, durante o UOL News, a pergunta do senador Sergio Moro (União-PR) ao advogado Cristiano Zanin como "decepcionante e ridícula".

Zanin foi sabatinado no Senado Federal para a vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal), após indicação do presidente Lula. À noite, o plenário do Senado aprovou a indicação, por 58 votos a 18.

Decepcionante porque Zanin já explicou e ressaltou sobre impedimento e suspeição. Ele não pode, por lei, participar de processos onde ele tenha advogado. Isso mostra uma decepção. Será que ele não escutou antes? Será que ele não sabe a lei?".

Outro ponto decepcionante e ridículo é a pergunta se pode ser usada prova ilícita. Vamos pensar, pendurar alguém em um pau de arara e pegar confissão, isso é prova ilícita".

Brígido: Respostas de Zanin em sabatina no Senado mostram que houve media training

A colunista Carolina Brígido afirmou que, pela postura e as respostas de Zanin, ele passou por um processo de media training.

Ele já esperava todas essas perguntas e tem um treinamento para poder responder, sempre na linha da temperança, do equilíbrio e falando de forma tranquila. A própria aparência dele: Zanin se veste bem certinho e penteia o cabelo bem direitinho. Isso tudo é uma imagem construída da pessoa, não é só o discurso, mas também a imagem".

Em reunião, PL diz que Kassio Nunes não terá vida fácil se trair Bolsonaro

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Kássio Nunes Marques não terá vida fácil se votar a favor da inelegibilidade de Bolsonaro, garante o PL.

O recado dado foi decidido em uma reunião com o próprio Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, general Braga Netto e outros advogados, segundo apuração da colunista do UOL Thaís Oyama.

Decidiram que fariam chegar aos ouvidos do ministro Kassio Nunes Marques a seguinte pergunta: qual espada ele vai preferir ter sobre a cabeça? Na verdade, ele teria duas, na palavra de um dos presentes. Ele teria a espada da esquerda sobre a cabeça dele, se votar a favor da absolvição de Bolsonaro, tendo as críticas da esquerda, do PT, do governo e da imprensa, que consideram estar desfavorável a Bolsonaro".

Se, no entanto, ele votar contra a absolvição de Bolsonaro, ele terá sobre a cabeça dele a espada do bolsonarismo. Nas duras palavras de um integrante do PL, ele vai ficar impedido de andar nas ruas, impedido de frequentar restaurantes com a família dele, dificuldade de pegar avião sem ser incomodado e vai ter uma avalanche de críticas e ataques nas redes sociais".

O temor de um voto contra a absolvição de Bolsonaro por parte do ministro vem após ele não atender telefonemas e não dar indicativo de qual será seu posicionamento no julgamento, de acordo com a colunista.

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